Atualmente, todas as apreensões de drogas que acontecem em Minas são enviadas para Belo Horizonte, para que o Instituto de Criminalística faça o trabalho laboratorial. A partir de agora, a Polícia Civil passa a atuar em três linhas, para agilizar este processo. "Temos uma infraestrutura que não suporta toda essa demanda. E normalmente temos uma prazo de 30 dias para entregarmos o laudo pericial, mas nem sempre isso acontece", disse o chefe da divisão de laboratório do Instituto de Criminalística de Belo Horizonte, Pablo Alves Marinho.
A segunda fase deste processo é a construção de laboratórios em cidades do interior de MG que possam receber as drogas apreendidas nestas regiões. Além disso, apenas uma pequena porção do material apreendido será levado ao órgão para realização de prova e contraprova. Essa alteração garante mais segurança na guarda do material apreendido, evitando a pesagem e contagem de grandes volumes que até então eram feitos na unidade responsável pela operação e, depois, no IC, no momento do recebimento.
Já a terceira fase visa incinerar cerca de 99% de todas as drogas apreendidas em Minas, retirando apenas 1% deste material para análise e para uma possível contraprova.
Atualmente a Polícia Civil conta com 629 peritos criminais. A equipe de constatação de drogas, com 14 integrantes, realiza, em média, 3.600 pericias mensais. Dos 112 novos peritos, 16 serão designados para atuar nessa especialidade. O remanejamento possível com a chegada dos novos profissionais ainda vai representar economia para os cofres públicos, já que não será mais necessário o deslocamento de material apreendido das diversas regiões do Estado para a capital..