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Estado de Minas

Nova metodologia da Polícia Civil visa acelerar a liberação de laudos para a Justiça em Minas

Medida foi tomada com o objetivo de aprimorar os exames periciais preliminares em caso de apreensões de drogas. chefe da divisão de laboratório do Instituto de Criminalística acredita que mudança beneficia os cofres públicos


postado em 24/06/2015 17:40 / atualizado em 24/06/2015 17:51

Atualmente, todas as apreensões de drogas que acontecem em Minas são enviadas para BH(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Atualmente, todas as apreensões de drogas que acontecem em Minas são enviadas para BH (foto: Polícia Civil/Divulgação)
A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou na tarde desta quarta-feira que adotou novas medidas para acelerar a liberação de laudos em casos de tráfico e uso de drogas em todo o estado, além de aprimorar os exames periciais preliminares deste tipo de crime. Com isso, uma demanda reprimida que era superior a seis mil perícias já foi reduzida a quatro mil e deverá ser estancada nos próximos meses, principalmente a partir da nomeação dos 112 novos peritos que atualmente participam do curso de formação na Academia de Polícia Civil (Acadepol). A expectativa é de que os formandos sejam enviados para centrais em cidades da polícia no interior mineiro até o fim do ano.

Atualmente, todas as apreensões de drogas que acontecem em Minas são enviadas para Belo Horizonte, para que o Instituto de Criminalística faça o trabalho laboratorial. A partir de agora, a Polícia Civil passa a atuar em três linhas, para agilizar este processo. "Temos uma infraestrutura que não suporta toda essa demanda. E normalmente temos uma prazo de 30 dias para entregarmos o laudo pericial, mas nem sempre isso acontece", disse o chefe da divisão de laboratório do Instituto de Criminalística de Belo Horizonte, Pablo Alves Marinho.

A segunda fase deste processo é a construção de laboratórios em cidades do interior de MG que possam receber as drogas apreendidas nestas regiões. Além disso, apenas uma pequena porção do material apreendido será levado ao órgão para realização de prova e contraprova. Essa alteração garante mais segurança na guarda do material apreendido, evitando a pesagem e contagem de grandes volumes que até então eram feitos na unidade responsável pela operação e, depois, no IC, no momento do recebimento.

Já a terceira fase visa incinerar cerca de 99% de todas as drogas apreendidas em Minas, retirando apenas 1% deste material para análise e para uma possível contraprova. "Já apresentamos isto para o Ministério Público e vamos levar para outras instâncias, pois esta alteração na rotina da polícia será muito importante para a aceleração da nossa rotina", completou o chefe da divisão de laboratório do Instituo de Criminalística da capital.

Atualmente a Polícia Civil conta com 629 peritos criminais. A equipe de constatação de drogas, com 14 integrantes, realiza, em média, 3.600 pericias mensais. Dos 112 novos peritos, 16 serão designados para atuar nessa especialidade. O remanejamento possível com a chegada dos novos profissionais ainda vai representar economia para os cofres públicos, já que não será mais necessário o deslocamento de material apreendido das diversas regiões do Estado para a capital.


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