A greve dos servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) completou 27 dias nesta quarta-feira. Em assembleia realizada nesta tarde na frente da Faculdade de Medicina, os trabalhadores votaram pela manutenção da paralisação por tempo indeterminado. A categoria realizou um ato e fechou a Biblioteca J. Baeta Vianna.
Os servidores se encontraram nesta tarde em frente a Faculdade de Medicina onde decidiram novos rumos do movimento. O grupo fez uma caminhada pelo campus saúde e pelos corredores da Escola de Enfermagem convocando trabalhadores a aderirem a paralisação. Em seguida, realizaram o fechamento da biblioteca da instituição que permanecia aberta e não havia sido impactada.
Os técnico-administrativos trabalham nas secretarias, bibliotecas, laboratórios e outros setores. No caso da UFMG, conforme o Sindifes, alguns motoristas e funcionários da segurança também aderem ao movimento. Entre as reivindicações da categoria estão a reposição de perdas e aprimoramento da carreira, reajuste salarial de 27,3%, turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e redução de salário, revogação da lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para gerir os hospitais universitários das instituições e processo eleitoral paritário para escolha de gestores nas universidades públicas.
A próxima assembleia da categoria vai acontecer na próxima sexta-feira a partir das 8h em frente a Reitoria, no Campus Pampulha.