Representantes do Play Centro de Desenvolvimento Infantil e pais de alunos não viram excesso na atividade escolar. A psicopedagoga Danielle Faustino, responsável pela atividade, explicou que a partir da reação de uma criança ao ouvir a história da Bonequinha preta, decidiu-se pela oficina de confeccionar bonecas com isopor, pintadas em cores variadas. "Não podemos nos acovardar quando convocados a lidar com essas questões. Elas precisam de uma resposta imediata. Optamos por abandonar nossa rotina diária e trabalhar o que surgiu na roda sobre a história da bonequinha preta."
Danielle conta que durante a atividade as crianças se pintaram. "Elas fizeram o espalhamento de tinta da tinta preta pelo corpo, assim como já fizeram em outros dias com as cores amarelo, rosa, branca, vermelho e azul. Não vi necessidade de reprimir pois a exploração sensorial é uma proposta que compõe nossa rotina."
A psicopedagoga disse ainda que as crianças, ao se verem pintadas no espelho se apreciaram e gostaram do resultado. Momento em que foi nítido que a primeira impressão sobre a bonequinha preta foi superada. "A manifestação verbal das crianças foi imediata: 'Mudamos de cor!'.' Escolhemos esse enfoque pois na documentação pedagógica é importante constar algo verbalizado pelas crianças e fizemos a postagem diária no facebook, que é nosso principal canal de relacionamento com os pais.", justificou.
Segundo o assessor de comunicação da instituição, Victor Diniz, a atividade desenvolvida está dentro das normas pedagógicas. “A Play está segura de que agiu de forma correta e espera que o episódio fomente debates sobre como o racismo deve ser tratado nas escolas.
O psicanalista Bernardo Carneiro, de 36 anos, pai de um aluno que participou da atividade, não viu excesso: “As pessoas foram motivadas por um ódio intenso, primando pelo pensamento racista. A atividade proporciona construir fantasias, brincar. Tem que inverter essa coisa de olhar a criança com o olhar do adulto”.
A psicóloga Mônica Salerno, de 36, mãe de aluno, também defendeu a escola. “Acredito na possibilidade de experimentos, como o do contato com a tinta, que explora a capacidade sensorial, fundamento da criança nessa idade. Em nenhum momento vi que foi para tratar de um preconceito”.
Danielle conta que durante a atividade as crianças se pintaram. "Elas fizeram o espalhamento de tinta da tinta preta pelo corpo, assim como já fizeram em outros dias com as cores amarelo, rosa, branca, vermelho e azul. Não vi necessidade de reprimir pois a exploração sensorial é uma proposta que compõe nossa rotina."
A psicopedagoga disse ainda que as crianças, ao se verem pintadas no espelho se apreciaram e gostaram do resultado. Momento em que foi nítido que a primeira impressão sobre a bonequinha preta foi superada. "A manifestação verbal das crianças foi imediata: 'Mudamos de cor!'.' Escolhemos esse enfoque pois na documentação pedagógica é importante constar algo verbalizado pelas crianças e fizemos a postagem diária no facebook, que é nosso principal canal de relacionamento com os pais.", justificou.
Segundo o assessor de comunicação da instituição, Victor Diniz, a atividade desenvolvida está dentro das normas pedagógicas. “A Play está segura de que agiu de forma correta e espera que o episódio fomente debates sobre como o racismo deve ser tratado nas escolas.
O psicanalista Bernardo Carneiro, de 36 anos, pai de um aluno que participou da atividade, não viu excesso: “As pessoas foram motivadas por um ódio intenso, primando pelo pensamento racista. A atividade proporciona construir fantasias, brincar. Tem que inverter essa coisa de olhar a criança com o olhar do adulto”.
A psicóloga Mônica Salerno, de 36, mãe de aluno, também defendeu a escola. “Acredito na possibilidade de experimentos, como o do contato com a tinta, que explora a capacidade sensorial, fundamento da criança nessa idade. Em nenhum momento vi que foi para tratar de um preconceito”.