A denúncia é do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel). Segundo a entidade, a ameaça aconteceu porque o usuário não aceitou o processo de classificação de risco feito pela unidade. O homem teria exigido que a esposa fosse atendida sem passar pelo procedimento, sendo que ela não estava no local. Conforme o sindicato, quando a funcionária explicou que a presença da paciente era necessária no posto, ele sacou uma arma de fogo e exigiu o atendimento imediato.
A Polícia Militar confirmou o registro do boletim de ocorrência do caso, e consta no relato que a funcionária foi ameaçada de morte. Depois do episódio, os funcionários se reuniram e decidiram parar as atividades nesta quinta. Eles exigem a presença da Guarda Municipal no posto, que fica em uma área considera de risco, de 7h às 19h, além da permanência de um porteiro durante todo o expediente para organizar o fluxo dos usuários do centro de saúde. De acordo om o Sindibel, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que a partir de 26 de junho o porteiro só vai ficar no local durante seis horas, para redução de custos.
Em nota, a prefeitura de Belo Horizonte informou por meio de sua Secretaria de Saúde (SMS) que o Centro de Saúde Lagoa (Venda Nova) está funcionando parcialmente, atendendo aos casos agudos e que amanhã vai retornar ao atendimento normal.
OUTRO CASO O Sindibel também denúncia que na manhã de quarta-feira, um médico de um centro de saúde do Bairro Paulo VI, Região Nordeste de Belo Horizonte foi assaltado no estacionamento da unidade. Os trabalhadores reclamam que as condições de iluminação no entorno da unidade são precárias. .