O projeto vai começar apenas com um equipamento. Ele vai sobrevoar as praças para identificar crimes que acontecem no Centro da capital mineira. A intenção da PM é expandir as ações com mais drones em outros pontos de BH.
Minas Gerais já viveu experiências positivas com o uso de drones. Em janeiro deste ano, a PM conseguiu prender dois traficantes de drogas que vendiam os entorpecentes em festas universitárias no Sul de Minas, principalmente em Lavras. No imóvel dos irmãos, os militares conseguiram flagrar uma plantação de maconha com o uso do veículo aéreo não tripulado. O equipamento sobrevoou o quintal da residência e filmou várias mudas do entorpecente. No imóvel também foram apreendidas drogas sintéticas.
O equipamento foi adquirido pela Prefeitura de Lavras em dezembro do ano passado depois de uma sugestão de moradores em um concurso na Internet. O drone custou R$ 8,5 mil. As primeiras ações foram realizadas em shows e no monitoramento de manifestações.
Além do drone, a PM mineira vai passar a utilizar um robô aéreo para combater crimes ambientais. Com quase dois metros de asa e 90 centímetros de corpo, o veículo pode alcançar 1,5 mil metros de altura e fazer fotos e filmagens do solo em alta resolução. O equipamento deve começar a operar ainda em agosto e o último teste de funcionalidade está previsto para as próximas semanas.
Com a ajuda do novo equipamento, a polícia pretende identificar, em menos tempo, áreas de desmatamento, incêndios e garimpos ilegais.
A PM de Minas Gerais é uma das primeiras no país a utilizar a aeronave. Apenas São Paulo e Santa Catarina possuem projetos parecidos. O equipamento reduz tempo de voo em helicópteros, gerando economia de combustível, e pode atuar em qualquer região. Também existe a possibilidade de utilização no combate de outros crimes.
Drone versus VANT
Ambos são veículos aéreos não tripulados, mas com usos diferentes.