(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Drone vai monitorar o Centro de BH

Os primeiros voos serão sobre a praça da rodoviária, Praça Sete, Praça Raul Soares e praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Aos domingos, a Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena será monitorada


postado em 26/06/2015 14:54 / atualizado em 26/06/2015 18:18

Os olhares vão se voltar para o céu na próxima terça-feira. A Polícia Militar (PM) vai passar a utilizar drones para flagrar irregularidades no Centro de Belo Horizonte. Os primeiros voos serão sobre a praça da rodoviária, Praça Sete, Praça Raul Soares e praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Aos domingos, o veículo aéreo não tripulado vai percorrer a Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, conhecida popularmente como feira hippie. A expectativa é que os equipamentos entrem em operação dentro de 30 dias.

O projeto vai começar apenas com um equipamento. Ele vai sobrevoar as praças para identificar crimes que acontecem no Centro da capital mineira. A intenção da PM é expandir as ações com mais drones em outros pontos de BH. As informações sobre como serão realizadas as operações serão repassadas na próxima terça-feira.

Minas Gerais já viveu experiências positivas com o uso de drones. Em janeiro deste ano, a PM conseguiu prender dois traficantes de drogas que vendiam os entorpecentes em festas universitárias no Sul de Minas, principalmente em Lavras. No imóvel dos irmãos, os militares conseguiram flagrar uma plantação de maconha com o uso do veículo aéreo não tripulado. O equipamento sobrevoou o quintal da residência e filmou várias mudas do entorpecente. No imóvel também foram apreendidas drogas sintéticas.

O equipamento foi adquirido pela Prefeitura de Lavras em dezembro do ano passado depois de uma sugestão de moradores em um concurso na Internet. O drone custou R$ 8,5 mil. As primeiras ações foram realizadas em shows e no monitoramento de manifestações.

Além do drone, a PM mineira vai passar a utilizar um robô aéreo para combater crimes ambientais. Com quase dois metros de asa e 90 centímetros de corpo, o veículo pode alcançar 1,5 mil metros de altura e fazer fotos e filmagens do solo em alta resolução. O equipamento deve começar a operar ainda em agosto e o último teste de funcionalidade está previsto para as próximas semanas.

Com a ajuda do novo equipamento, a polícia pretende identificar, em menos tempo, áreas de desmatamento, incêndios e garimpos ilegais. A cada duas horas, o avião faz monitoramento de 20 hectares. Como em qualquer aeronave, o único obstáculo é o mau tempo. O veículo aéreo não tripulado faz 450 fotos a cada 15 minutos e transmite imagens em tempo real. A rota é programada por meio de coordenadas que o avião segue sem intervenção humana, mas também pode ser controlado à distância. Foram investidos R$ 180 mil na aquisição do equipamento e em treinamento de policiais pela Diretoria de Meio Ambiente e Trânsito.

A PM de Minas Gerais é uma das primeiras no país a utilizar a aeronave. Apenas São Paulo e Santa Catarina possuem projetos parecidos. O equipamento reduz tempo de voo em helicópteros, gerando economia de combustível, e pode atuar em qualquer região. Também existe a possibilidade de utilização no combate de outros crimes.

Drone versus VANT

Ambos são veículos aéreos não tripulados, mas com usos diferentes. O drone apresenta vantagens para monitoramento em área reduzida por conta da mobilidade. Mas a independência de voo e altitude alcançada são reduzidas. O VANT, por sua vez, é mais rápido e cumpre rotas maiores. Pela característica de voo, é possível comparar o drone com o helicóptero e o VANT com um avião.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)