A Polícia Civil de Poços de Caldas, Região Sul de Minas Gerais, começou a analisar na tarde desta sexta-feira os dados do celular de Marcos Francisco Pedrilho, de 22 anos, suspeito de matar por asfixia a mulher, Aline Rosa da Silva, 26, e a própria filha, Tamy Caroline da Silva, de 3 anos. De acordo com o delegado responsável pelo caso, a operadora também cedeu as informações do aparelho de Aline, para que as informações possam ser confrontadas. As vítimas foram mortas no último sábado. Até o momento foram presos Marcos Pedrilho, que assumiu o crime, e o funcionário público Carlos Henrique Ramos, de 36 anos, suspeito de envolvimento nos homicídios. O inquérito deve ser entregue à Justiça na próxima segunda.
O crime aconteceu por volta das 14h de sábado. Conforme o Boletim de Ocorrência, Marcos se desentendeu com a esposa e a agrediu com um golpe no pescoço. A suspeita é de que ele tenha sufocado a mulher até a morte e, em seguida, ter feito o mesmo com a própria filha. Ainda conforme a PM, Marcos colocou os corpos sobre um colchão e os cobriu com um pano. Quando anoiteceu, ele foi até uma unidade da Polícia Militar e confessou o crime. Desde então, ele está preso.
A Polícia Civil acredita que as mortes podem ter envolvimento com um ritual de magia negra. Na casa onde os corpos estavam, foram encontrados livros e objetos de adoração satanista, além de uma carta escrita com sangue.