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Estado de Minas

Polícia ganha mais prazo para investigar morte de adolescente em Viçosa

Menor de 17 anos foi achado morto depois de participar de uma festa de república na cidade. Ninguém foi preso por enquanto.


postado em 30/06/2015 11:07 / atualizado em 30/06/2015 13:09

Gabriel morreu depois de sair de uma calourada de alunos da UFV(foto: Reprodução/Facebook)
Gabriel morreu depois de sair de uma calourada de alunos da UFV (foto: Reprodução/Facebook)
O assassinato do estudante Gabriel Oliveira Maciel, de 17 anos, continua cercado de mistérios. O corpo do jovem foi encontrado dentro do câmpus da Universidade Federal de Viçosa (UFV), na Zona da Mata, em 9 de março deste ano com um ferimento na cabeça, possivelmente provocado por um tiro.

Segundo a Polícia Civil, o delegado Felipe Fonseca Peres, responsável pelo caso, tem mais noventa dias para encerrar inquérito, sendo que o período está sendo contado a partir de 17 de junho. Em abril, a polícia já havia solicitado à Justiça mais tempo concluir as investigações.

Enquanto isso, o delegado segue ouvindo depoimentos e com as diligências para esclarecer o caso. Por enquanto, ninguém foi preso, segundo a Polícia Civil.

Gabriel era da cidade de Ponte Nova e foi até Viçosa para participar da festa Entornando o Béquer 2015, promovida pela República Qkické em um sítio da cidade. Ele estava acompanhado de uma jovem de 19 anos, inicialmente identificada como sua namorada, e amigos.

Conforme as investigações, a jovem negou ser namorada de Gabriel, mas disse que manteve um relacionamento com o menor. Ela disse que saiu da festa às 3h de 8 de março e, por volta das 6h, soube que ele ainda não havia chegado em casa. A polícia foi informada que Gabriel havia sido visto sozinho na rodovia que liga São José do Triunfo a Viçosa por volta das 3h30. Desde então, o rapaz foi dado como desaparecido.

O corpo do rapaz foi encontrado em um buraco em uma área verde dentro do campus da universidade, sem roupas, documentos e objetos pessoais, três dias depois. Segundo a polícia, ele foi reconhecido por amigos e um tio que estavam no local.


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