Professores e alunos de uma instituição de ensino que funciona há dois anos em um prédio provisório na Região do Barreiro se reuniram nesta segunda-feira com membros da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para reivindicar a demolição imediata e a reconstrução da antiga sede da Escola Estadual Alberto Delpino, interditada por uma série de problemas estruturais
No encontro com os deputados estaduais, a diretoria da escola relatou o drama dos estudantes e educadores, que já se mudaram duas vezes de endereço por falta de condições adequadas de segurança e higieneAtualmente, a unidade educacional funciona na Rua Francisco Duarte Mendonça, a mais de um quilômetro de distância do prédio original, que fica na Rua Conde de SantanaEmbora seja melhor conservado que a sede interditada, a diretora Sônia de Jesus Pereira reclamou que a localização é um ponto negativo, já que fica longe das casas de boa parte dos alunos e professores
Outro problema, segundo a direção da escola estadual, é o fato de que o imóvel atual já não comporta a demandaDe acordo com o relato de Sônia na Assembleia, a instituição tem hoje pouco mais de 500 alunos do ensino médio, mas a procura é grande e seria necessário dobrar o número de vagas para atender a população do entorno
Uma moradora do Barreiro que esteve presente na reunião levantou outra questão preocupanteDe acordo com a comerciante, o antigo prédio, construído em 1964, é hoje alvo de invasores e cobrou a reconstrução da unidade de ensino
O subsecretário de Estado de Administração do Sistema Educacional, Leonardo Petrus, reconheceu os problemas enfrentados pela comunidade escolar e também pelos moradores e comerciantes que são vizinhos do prédio sede da Escola Alberto Delpino, que está abandonadoAo apontar como uma primeira preocupação a questão da saúde pública na região, ele disse que a Secretaria de Estado de Educação vai tomar providências quanto à limpeza da edificação da escola, para que o abandono do local não continue a causar problemas na vida da comunidade vizinha.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que há possibilidade de que se realize a demolição, tendo em vista o relatório técnico que apontava pela inviabilidade de reforma no prédioMas, segundo o órgão, as decisões a serem tomadas quanto à Escola Alberto Delfino e ao prédio devem envolver também a Escola Desembargador Rodrigues Campos, que funciona em uma construção anexa ao prédio.
(Com informações da ALMG)