Segunda a Polícia Militar, o cabo Antônio Marques Aguiar, de 41 anos, estava de folga e foi a um bar no Bairro RosárioPor volta das 22h, dois homens chegaram ao local em uma moto, sendo que um dos criminosos desceu do veículo e chamou pela vítimaEm seguida, o assaltante mandou que alguns clientes deitassem de bruços no chão, tentou pegar a chave da motocicleta do militar e atirou três vezes no cabo, que não teve tempo de reagir, conforme testemunhas, e morreu no localDe acordo com a PM, os suspeitos não sabiam que a vítima é policial
Logo após os disparos, os suspeitos fugiram sem levar a moto do policialCâmeras de monitoramento de uma loja de material de construção que fica próxima do bar flagraram a chegada dos suspeitos ao local do crimeAs imagens ajudaram a polícia a localizar um dos criminosos
Casado e pai de dois filhos de 9 e 12 anos, Antônio Aguiar vai ser enterrado hoje às 18hEla estava há 18 anos na corporação
Punição mais rigorosa
O assassinato do militar ocorreu no mesmo dia em que a presidente Dilma Rousseff sancionou lei que torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais civis, militares, rodoviários e federais, além de integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública e do Sistema Prisional, seja no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão do cargo ocupado
A lei ainda determina que a lesão corporal cometida contra esses agentes de segurança em serviço, e seus parentes, será aumentada de um a dois terçosEm todos esses casos, a pena será de reclusão de 12 a 30 anosAtualmente, a pena de homicídio simples varia de seis a 20 anos de prisãoA nova lei está publicada no Diário Oficial da União.