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Estado de Minas

Policial militar é morto em tentativa de assalto no Sul de Minas

Cabo foi executado quando estava de folga e não reagiu, segundo a corporação. Crime ocorreu no mesmo dia em que foi sancionada lei que torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais


postado em 08/07/2015 09:51 / atualizado em 08/07/2015 14:33

FOTO1]Um policial militar foi assassinado a tiros durante uma tentativa de assalto na noite dessa terça-feira em Alpinópolis, no Sul de Minas. Dois homens foram presos e dois menores apreendidos suspeitos do homicídio, segundo a Polícia Militar. Já o homem que atirou na vítima está sendo procurado.

Segunda a Polícia Militar, o cabo Antônio Marques Aguiar, de 41 anos, estava de folga e foi a um bar no Bairro Rosário. Por volta das 22h, dois homens chegaram ao local em uma moto, sendo que um dos criminosos desceu do veículo e chamou pela vítima. Em seguida, o assaltante mandou que alguns clientes deitassem de bruços no chão, tentou pegar a chave da motocicleta do militar e atirou três vezes no cabo, que não teve tempo de reagir, conforme testemunhas, e morreu no local. De acordo com a PM, os suspeitos não sabiam que a vítima é policial.

Logo após os disparos, os suspeitos fugiram sem levar a moto do policial. Câmeras de monitoramento de uma loja de material de construção que fica próxima do bar flagraram a chegada dos suspeitos ao local do crime. As imagens ajudaram a polícia a localizar um dos criminosos.

Casado e pai de dois filhos de 9 e 12 anos, Antônio Aguiar vai ser enterrado hoje às 18h. Ela estava há 18 anos na corporação.

Punição mais rigorosa

O assassinato do militar ocorreu no mesmo dia em que a presidente Dilma Rousseff sancionou lei que torna crime hediondo e qualificado o assassinato de policiais civis, militares, rodoviários e federais, além de integrantes das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança Pública e do Sistema Prisional, seja no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão do cargo ocupado.

A lei ainda determina que a lesão corporal cometida contra esses agentes de segurança em serviço, e seus parentes, será aumentada de um a dois terços. Em todos esses casos, a pena será de reclusão de 12 a 30 anos. Atualmente, a pena de homicídio simples varia de seis a 20 anos de prisão. A nova lei está publicada no Diário Oficial da União.


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