Um protesto, realizado na manhã desta quarta-feira, reuniu funcionários e pais de pacientes do Hospital Infantil João Paulo II, o antigo CGP, em Belo Horizonte. O grupo se manifestou contra as condições da unidade, que recebe pacientes graves encaminhados pelas Unidades de Pronto Atendimentos (UPAs), Central de Internação, pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelas unidades básicas de saúde da Região Centro-Sul da capital.
Com faixas e cartazes com pedidos de socorro, os manifestante deram um abraço simbólico no hospital. Eles também acompanharam a visita do presidente da comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Arlem Santiago (PTB) à unidade.
Na terça-feira, o presidente da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Jorge Raimundo Nahas informou que 32 médicos serão contratados para suprir a falta de profissionais do hospital. A medida, segundo ele, vai garantir o funcionamento da unidade, que pretendia fechar as portas em agosto por causa da escassez de pediatras. Nahas afirmou que o Governo de Minas autorizou um novo concurso público para contratações, mas sem data definida, e também negou o fechamento da unidade.