Uma médica que trabalhava na UPA no momento da confusão, e pediu para não ser identificada, conta que o homem não se conformou ao saber que sua mulher teria de aguardar na fila por atendimento e iniciou a confusão“Segundo a enfermeira, ela recebeu a classificação amarela, o que indica que ela precisava de atendimento, mas poderia esperarOutros pacientes estavam em situação mais grave que ela, e tinham prioridade”, explica a funcionária da unidade
Ao perceber que teria de aguardar, o homem sacou uma arma e a apontou contra o guarda municipal, que fazia a segurança da unidadeAssustados, pacientes e funcionários se esconderam em quartos e outros cômodos da UPAAs ameaças só cessaram depois que o policial civil foi chamado até a gerência da unidade para uma conversa
Ainda segundo a médica que presenciou a confusão, para dar fim ao tumulto, a equipe da UPA decidiu prestar atendimento à mulher, passando-a na frente de um grupo de pessoas que aguardavam na filaViaturas da Polícia Militar e Guarda Municipal foram acionadas para atender a ocorrência.
Segundo a Polícia Civil, o investigador alega que levou a esposa, em tratamento contra o câncer, à Upa após encontrá-la desmaiada em casa
O delegado responsável pelo recebimento da ocorrência na Ceflan 1 ouviu testemunhas e determinou a intimação de outras para o devido encaminhamento legal da investigaçãoEm nota, a Polícia Cilvi diz que a a Corregedoria Geral está instaurando procedimento administrativo quanto à conduta do investigador.