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Estado de Minas

Minas começa a controlar poluição veicular em municípios com mais de 100 mil automóveis

Qualquer cidade mineira com mais de 20 mil habitantes também poderá aderir ao Plano de Controle Poluição Veicular e participar dos encontros técnicos


postado em 08/07/2015 16:48 / atualizado em 08/07/2015 17:00

Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) vai orientar os municípios a aplicarem a metodologia escolhida(foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press )
Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) vai orientar os municípios a aplicarem a metodologia escolhida (foto: Marcos Vieira/EM/D.A Press )
A Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) anunciou nesta quarta-feira que deu início ao Plano de Controle de Poluição Veicular (PCPV), lançado em junho deste ano. O plano vai trabalhar, prioritariamente, com os 11 municípios mineiros que possuem mais 100 mil veículos: Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba, Juiz de fora, Contagem, Montes Claros, Betim, Divinópolis, Governador Valadares, Sete Lagoas e Ipatinga.

A implantação ainda está na fase inicial e, nesta primeira etapa, a Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam) vai orientar os municípios a aplicarem a metodologia escolhida para gerir a qualidade do ar, de acordo com a Política Nacional de Mobilidade Urbana. Junto com a Associação Mineira de Municípios (AMM), a Feam vai organizar encontros técnicos para explicar como funciona a metodologia de controle da poluição veicular.

Além dos 11 municípios, qualquer cidade mineira com mais de 20 mil habitantes também poderá aderir ao PCPV e participar dos encontros técnicos. Com a adesão das cidades, a intenção é de minimizar a poluição atmosférica no território mineiro, provocada pela emissão de dióxido de carbono, um dos principais causadores do aumento do efeito estufa.

O primeiro passo do plano é fazer a contagem dos veículos que circulam em cada uma das vias da cidade. Quanto maior o número de vias monitoradas, maior será o entendimento sobre a poluição veicular na cidade. Com os dados da contagem dos veículos em mãos, é feito o inventário de poluição.

O levantamento aponta quais tipos de veículos circulam nas vias – leves, pesados ou motos. A distinção é necessária porque cada tipo de automóvel possui um fator de emissão diferente, inclusive de acordo com o modelo e ano de fabricação. Em seguida, o modelamento vai acrescentar informações sobre a dispersão da poluição em cada uma das vias. Enquanto algumas ruas tendem a dissipar os poluentes rapidamente, outras podem ter dificuldade de dispersá-los, o que causa grande concentração de ar poluído, prejudicial à saúde.

Com base nas informações levantadas, as prefeituras podem pensar em soluções para resolver a situação dos trechos mais críticos. Implantar meios alternativos de transporte coletivo e reduzir o número de veículos que circulam nos locais são algumas das ações possíveis para controlar a poluição das vias.


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