Jornal Estado de Minas

Adolescente de 16 anos morre em colégio particular de BH

Morte ocorreu enquanto jovem praticava exercícios físicos

Rafael Passos

Caio Henrique Souza estava reunido com os colegas de turma quando passou mal - Foto: Facebook/Reprodução
Um adolescente de 16 anos, aluno do Colégio Padre Eustáquio, na Rua Cesário Alvim, 810, no Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste de Belo Horizonte, morreu na manhã desta quinta-feira durante a aula de educação físicaDe acordo com informações da direção do colégio, Caio Henrique Souza, que cursava o 1º ano do ensino médio, estava reunido com os colegas de turma no pátio,  por volta das 7h30,  quando passou malSegundo relatos dos colegas,  a cena foi rápida, entre Caio  sentir o mal súbito e a tentativa de prestar os primeiros socorrosEle chegou a ser atendido por duas  unidades do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), mas morreu no local.

Foi grande a movimentação na porta do Colégio Padre Eustáquio, onde um aluno morreu na manhã de hoje - Foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press
Na porta da colégio, uma aglomeração se formou imediatamente após o anúncio da morte do adolescentePais de alunos, em especial, chegam a todo momento querendo saber notícias de seus respectivos filhosAlguns alunos saíram da escola aos prantos, sem querer falar com a imprensaCleonice Maria Pereira, 56 anos, avó de uma aluna de 13 anos,  contou que a neta ligou para que ela a buscasse no colégioVisivelmente emocionada, ela  fez um breve comentário: "Não entendo como isso aconteceuImagino a dor da mãe desse menino".

O corpo do adolescente já foi removido do Colégio Padre Eustáquio para o Instituto Médico Legal (IML)Em um comunicado à imprensa, o vice-diretor geral do colégio, Dante Fleury, informou que o adolescente teve um mal súbito ao fazer uma atividade física e foi imediatamente atendido por uma técnica de enfermagem da escola, que prestou os primeiros socorros ainda nas dependências do colégioLogo em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou ao local, porém não conseguiu salvar o estudante

Fleury informou disse ainda que a escola mantém há seis anos um posto de enfermagem para o atendimento básico de primeiros socorros