Os roubos cometidos em Belo Horizonte se concentram no Hipercentro e têm os pedestres como principais alvos. A capital mineira responde por 36% dos assaltos e tentativas cometidos em Minas Gerais entre janeiro de 2014 e maio de 2015. Os números fazem parte de um diagnóstico divulgado pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), que revela quais são as áreas mais perigosas de BH.
O Diagnóstico de Incidência de Roubos em Belo Horizonte foi produzido pela Seds por meio do Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds). Os dados, divulgados pela primeira vez, foram feitos com base nos Registros de Eventos de Defesa Social (Reds), nome atual dos boletins de ocorrência.
O levantamento considera nove áreas, chamadas zonas quentes de criminalidade (ZQCs) de roubos consumados e tentados. Dentro dos limites da capital, 23,6% destes crimes se distribuíram nestas regiões, que juntas abrangem apenas 6,1% do território de BH. Quase metade da incidência foi observada no Hipercentro. Conforme o estudo, a região lidera o total de registros de roubos entre as nove áreas, com 9,5% do total, seguido pelas ZQCs Shopping Estação (Venda Nova), 3,5%; Avenida Nossa Senhora do Carmo (Sion), 2,5%; Minas Shopping (União), 2,2%; Nova Suíça, 1,9%; Via Shopping (Barreiro), 1,4%; Cidade Nova, 1,2%, Floramar/Tupi, 0,8%, e Coração Eucarístico, 0,6%.
No Hipercentro, quase 60% dos roubos ocorrera, na Praça Rio Branco (Rodoviária), Praça Sete de Setembro e Praça Rui Barbosa, respectivamente, seguidas pela Praça da Estação. No restante do Centro, à medida que se afasta do contorno das três praças, a incidência vai de média para baixa.
PEDESTRES Principais alvos dos roubos na cidade como um todo, os pedestres foram atingidos de forma ainda mais predominante no Hipercentro, vítimas de 73% dos roubos consumados e tentados. Somando-se todos os roubos a pessoas, como motorista ou passageiro de ônibus ou táxi, o percentual chegou a 85%. Roubos a casas comerciais e de serviços corresponderam a 7% do total.
Os roubos a transeunte representaram 68% do total de roubos consumados e tentados nas zonas quentes de criminalidade Nova Suíça e Coração Eucarístico, 61% na Shopping Estação e na Avenida Nossa Senhora do Carmo, 57% na Minas Shopping, 53% na Via Shopping, 52% na Cidade Nova e 48% na Floramar/Tupi.
USO DE ARMAS A arma de fogo é o principal meio empregado nos roubos consumados e tentados em Belo Horizonte, seguida pela ameaça. No Hipercentro, revólveres e pistolas foram usados pelos assaltantes em 25% dos crimes, seguidos pelo uso de facas e outros objetos perfurantes ou contundentes, 23%. Em seguida, vem a ameaça, 15%, e a agressão física, 13%.
O maior índice de assaltos com uso de arma foi registrado na ZQC Floramar/Tupi (68%), seguida pela Coração Eucarístico (64%), Via Shopping (Barreiro) (58%), Cidade Nova (57%), Nova Suíça (49%), Avenida Nossa Senhora do Carmo (38%) e o Hipercentro.
COMÉRCIO A maioria dos roubos a lojas ou estabelecimentos de serviços aconteceram na região Floramar/Tupi, com com participação de 18,3% sobre o total de roubos consumados e tentados na área. Seguem Via Shopping, 11,3%; Cidade Nova, 10,4%; Shopping Estação, 8,7%; Minas Shopping, 5,7%; Avenida Nossa Senhora do Carmo, 5,1%; Nova Suíça, 4,2%; e Coração Eucarístico, 4,2%.
Os veículos aparecem como terceiro principal alvo de roubos nas zonas quentes de criminalidade de Belo Horizonte. A maior incidência de roubos de veículos ou de valores e objetos no interior deles está na ZQC Minas Shopping, de 16,9% do total de roubos consumados e tentados. Seguem a Cidade Nova, 13,3%; Floramar/Tupi, 10,3%; Nova Suíça, 9,6%; Shopping Estação, 9,6%; Coração Eucarístico, 9,6%; Via Shopping, 8,5%. A incidência desse alvo de roubo é baixa no Hipercentro, 1,6%; e na Avenida Nossa Senhora do Carmo, 3,6%.
Na média do território de Belo Horizonte, incluindo as zonas quentes de criminalidade, a distribuição por alvo dos roubos consumados e tentados no período de janeiro de 2014 a maio de 2015 segue a mesma ordem. Roubos a transeuntes são 54% do total, seguidos de roubos a veículos, 12%, e a estabelecimentos comerciais ou de serviços, 8%.
O Diagnóstico de Incidência de Roubos em Belo Horizonte foi produzido pela Seds por meio do Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds). Os dados, divulgados pela primeira vez, foram feitos com base nos Registros de Eventos de Defesa Social (Reds), nome atual dos boletins de ocorrência.
O levantamento considera nove áreas, chamadas zonas quentes de criminalidade (ZQCs) de roubos consumados e tentados. Dentro dos limites da capital, 23,6% destes crimes se distribuíram nestas regiões, que juntas abrangem apenas 6,1% do território de BH. Quase metade da incidência foi observada no Hipercentro. Conforme o estudo, a região lidera o total de registros de roubos entre as nove áreas, com 9,5% do total, seguido pelas ZQCs Shopping Estação (Venda Nova), 3,5%; Avenida Nossa Senhora do Carmo (Sion), 2,5%; Minas Shopping (União), 2,2%; Nova Suíça, 1,9%; Via Shopping (Barreiro), 1,4%; Cidade Nova, 1,2%, Floramar/Tupi, 0,8%, e Coração Eucarístico, 0,6%.
No Hipercentro, quase 60% dos roubos ocorrera, na Praça Rio Branco (Rodoviária), Praça Sete de Setembro e Praça Rui Barbosa, respectivamente, seguidas pela Praça da Estação. No restante do Centro, à medida que se afasta do contorno das três praças, a incidência vai de média para baixa.
PEDESTRES Principais alvos dos roubos na cidade como um todo, os pedestres foram atingidos de forma ainda mais predominante no Hipercentro, vítimas de 73% dos roubos consumados e tentados. Somando-se todos os roubos a pessoas, como motorista ou passageiro de ônibus ou táxi, o percentual chegou a 85%. Roubos a casas comerciais e de serviços corresponderam a 7% do total.
Os roubos a transeunte representaram 68% do total de roubos consumados e tentados nas zonas quentes de criminalidade Nova Suíça e Coração Eucarístico, 61% na Shopping Estação e na Avenida Nossa Senhora do Carmo, 57% na Minas Shopping, 53% na Via Shopping, 52% na Cidade Nova e 48% na Floramar/Tupi.
USO DE ARMAS A arma de fogo é o principal meio empregado nos roubos consumados e tentados em Belo Horizonte, seguida pela ameaça. No Hipercentro, revólveres e pistolas foram usados pelos assaltantes em 25% dos crimes, seguidos pelo uso de facas e outros objetos perfurantes ou contundentes, 23%. Em seguida, vem a ameaça, 15%, e a agressão física, 13%.
O maior índice de assaltos com uso de arma foi registrado na ZQC Floramar/Tupi (68%), seguida pela Coração Eucarístico (64%), Via Shopping (Barreiro) (58%), Cidade Nova (57%), Nova Suíça (49%), Avenida Nossa Senhora do Carmo (38%) e o Hipercentro.
COMÉRCIO A maioria dos roubos a lojas ou estabelecimentos de serviços aconteceram na região Floramar/Tupi, com com participação de 18,3% sobre o total de roubos consumados e tentados na área. Seguem Via Shopping, 11,3%; Cidade Nova, 10,4%; Shopping Estação, 8,7%; Minas Shopping, 5,7%; Avenida Nossa Senhora do Carmo, 5,1%; Nova Suíça, 4,2%; e Coração Eucarístico, 4,2%.
Os veículos aparecem como terceiro principal alvo de roubos nas zonas quentes de criminalidade de Belo Horizonte. A maior incidência de roubos de veículos ou de valores e objetos no interior deles está na ZQC Minas Shopping, de 16,9% do total de roubos consumados e tentados. Seguem a Cidade Nova, 13,3%; Floramar/Tupi, 10,3%; Nova Suíça, 9,6%; Shopping Estação, 9,6%; Coração Eucarístico, 9,6%; Via Shopping, 8,5%. A incidência desse alvo de roubo é baixa no Hipercentro, 1,6%; e na Avenida Nossa Senhora do Carmo, 3,6%.
Na média do território de Belo Horizonte, incluindo as zonas quentes de criminalidade, a distribuição por alvo dos roubos consumados e tentados no período de janeiro de 2014 a maio de 2015 segue a mesma ordem. Roubos a transeuntes são 54% do total, seguidos de roubos a veículos, 12%, e a estabelecimentos comerciais ou de serviços, 8%.