De acordo com a Polícia Militar, a vítima, uma gari de 27 anos, descansava em uma praça enquanto fazia o horário de almoço quando a dupla chegou de surpresa, pegou o aparelho e correu. Ela gritou por socorro e contou com a ajuda de amigos e de pessoas que estavam próximas do local para recuperar o celular, que ainda tinha R$ 300 na capinha.
Conforme testemunhas do caso, até a chegada da polícia, os ladrões foram agredidos com socos e chutes. "Vi uma confusão lá fora, mas estava atendendo uma cliente no momento. Pouco depois me disseram que deram uma surra em uma dupla de assaltantes", contou a dona de um estabelecimento próximo que preferiu não se identificar. A PM relatou que os agressores não estavam no local quando os militares chegaram para efetuar a detenção dos assaltantes.
Ainda segundo a testemunha, a região é palco de constantes assaltos. "Só trabalho com a porta fechada. Acho até que se estivesse aberta, eles teriam entrado correndo aqui", disse.
A dupla foi encaminhada até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Venda Nova. O maior teve hematomas na cabeça e o menor foi tratado com escoriações no rosto e nas costas. Depois de socorridos, os criminosos foram levados para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescentes (DOPCAD).
Outro caso
O linchamento no Maranhão ganhou destaque nacional e gerou revolta com as imagens do suposto assaltante, despido, amarrado a um poste e coberto de sangue após ser espancado. A polícia maranhense informou que Cleidenilson Pereira da Silva, de 29 anos, e um adolescente, de 16, portavam um revólver calibre 38 e foram rendidos ao tentar assaltar um bar no Bairro Jardim São Cristóvão, na capital.
Um inquérito foi aberto pela Polícia Civil para identificar os responsáveis pela morte de Silva, conforme informou a Secretaria de Segurança Pública do Maranhão. A polícia também vai investigar o número de pessoas que participaram da agressão. Ninguém havia sido detido até a noite de terça-feira..