Fotógrafos, produtores e profissionais do audiovisual devem agendar e pagar pelos trabalhos realizados em locais como o Jardim Zoológico e o Parque Ecológico da Pampulha, entre outros. As taxas variam de R$ 230 por hora, no Jardim Zoológico, a R$ 3 mil pela diária no Salão Vermelho Memorial Minas-Japão, no Parque Ecológico da Pampulha.
De acordo com a FZB-BH, na reunião desta sexta-feira, os profissionais se encontraram com o Chefe de Gabinete da fundação, Anibal Macedo, para esclarecer o funcionamento das normas adotadas pela fundação. "Serviu para tirarmos dúvidas dos profissionais, debater algumas ideias e abriu espaço para o encaminhamento de propostas do grupo", comentou a assessoria do órgão. Ainda segundo a FZB-BH, até o fim deste mês deverá ser realizado um novo encontro, desta vez com a presença do presidente da fundação, Jorge Espeschit.
Um dos fotógrafos participantes, Alexandre Gomes Reis publicou uma nota no grupo que reúne profissionais e pessoas que apoiam a causa, em uma rede social, agradecendo a oportunidade de debater a situação juntamente com a FZB-BH e comemorou a nova etapa nas discussões do tema. "Em breve teremos uma convocação geral para quem tiver interessado em expor as ideias e melhorias", revelou.
Projeto de Lei quer proibição de cobranças
A Câmara Municipal de Belo Horizonte recebeu, no início da noite dessa quinta-feira, um projeto de lei que pretende proibir a cobrança de taxas para a realização de filmagens e fotografias nos parques administrados pelo Fundação Zoo-Botânica (FZB-BH) da capital. O texto foi apresentado pelo vereador Joel Moreira Filho (PTC) e ainda precisa passar pelas comissões reguladoras da câmara antes de ir a votação em plenário. Se aprovado, o texto segue para sanção ou veto do prefeito Marcio Lacerda..