Professores da Ufop entram em greve e paralisam totalmente as atividades

Docentes aderiram à greve nacional das instituições federais. Ufop ainda passa por uma greve de servidores técnico-administrativos

Luiz Fernando Motta
Começou nesta segunda-feira a greve de professores da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).
Cerca de 900 docentes paralisaram totalmente as atividades nos três câmpus da universidade, em Ouro Preto, Mariana e João Monlevade e nos polos de educação à distância. O movimento grevista reivindica reajuste salarial em contrapartida aos cortes na educação anunciados pelo Governo Federal.

A paralisação acontece após o fim do semestre letivo e os alunos ainda não estão sendo prejudicados. No entanto, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Ouro Preto (Adufop) informa que a greve é por tempo indeterminado e que, se não houver negociação, pode afetar o início das aulas do segundo semestre.

A Adufop enviou um ofício para a reitoria da universidade comunicando sobre o início da paralisação e pedindo apoio da administração da Ufop no intermédio das negociações com o governo.

Além da greve dos professores, os servidores técnico-administrativos da universidade também não estão trabalhando. A paralisação dos funcionários que trabalham em secretarias, bibliotecas, laboratórios e outros setores estão em greve desde o dia primeiro de junho..