De acordo com a Polícia Militar (PM), a mãe da criança alegou que não sabia do caso. Ela informou aos militares que no fim do ano passado, a garota estava diferente e disse à mãe que não queria mais estudar. A mulher então deixou a filha morar com os avós paternos por um tempo. Quando a menina voltou a morar com a mãe, há cerca de três meses, o padrasto então decidiu sair de casa.
A mãe também teria dito que tentou perguntar e conversar com a garota algumas vezes, mas ela rechaçava qualquer contato. Somente depois de dar à luz, e indagada também por uma assistente social, a criança admitiu que o padrasto havia abusado sexualmente dela. A mãe revelou que os dois costumavam ficar sozinhos em casa quando ela saia para trabalhar. A mulher disse acreditar que os abusos aconteceram entre os meses de outubro e dezembro de 2014.
Conforme o depoimento inicial da menina aos militares, o padrasto mantinha relações sexuais com ela e ameaçava matar a mãe e o irmão de 2 anos, caso a garota contasse a alguém sobre os abusos. A menor e a recém-nascida continuam internadas.
Preso com armas
J. R. O. foi localizado na casa onde estaria morando, em Sabará, na RMBH. Ele foi preso em flagrante por posse ilegal de quatro armas de uso restrito e munições de diversos calibres. Durante buscas em outra residência apontada como sendo de J. R. O., foi encontrada outra arma de fabricação caseira.
O homem assumiu a propriedade das armas e munições e assumiu que mantinha relações sexuais com a criança. De acordo ele, os abusos aconteceram poucas vezes e era a garota quem o procurava.