De acordo com guardas municipais que atenderam a ocorrência, um pedestre os acionou depois de ver a criança dentro do Punto. Os guardas chamaram a PM e o Corpo de Bombeiros. A menina estava assustada. Assim, os bombeiros preferiram acionar um chaveiro e monitorar a criança.
Priscila Laranjeira Silva, de 32 anos, estava no Hospital das Clínicas para fazer um exame quando recebeu uma ligação da mãe contatando o que havia acontecido e foi para o local. Segundo a mãe, a própria criança passou o telefone da avó para os policiais e disse ter ficado com medo de abrir a porta e ser levada embora.
Conforme os guardas, o homem contou que havia deixado esposa no Hospital das Clínicas e foi a filha para o Barro Preto para resolver algo. Ele estacionou na Rua Rio Grande do Sul e deixou a criança no veículo. O homem foi conduzido por policiais militares à Central de Flagrantes da Polícia Civil (Ceflan 2) para ser ouvido.
Priscila disse que não ficou com a menina no hospital porque ela não poderia entrar na sala de exames. Até então, a criança estava dormindo. Antes de sair do carro, o pai avisou à menina que iria deixá-la no veículo por algum tempo. A auxiliar de educação acredita que o marido possa ter se esquecido a criança. “Acho que é a correria mesmo do dia a dia. Com essa coisa de eu ficar no hospital, não é costume dele, ela sempre fica na escola. Acabou saindo da rotina mesmo”, diz a mãe.