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Estado de Minas

Servidores técnico-administrativos protestam em frente ao Hospital das Clínicas de BH

Em greve, categoria reivindica reajuste salarial e denuncia falta de medicamentos na unidade


postado em 20/07/2015 11:17

Cerca de 150 servidores participam do ato(foto: Vinícius Matias - Sindifes/Divulgação)
Cerca de 150 servidores participam do ato (foto: Vinícius Matias - Sindifes/Divulgação)

Servidores técnico-administrativos se reúnem na manhã desta segunda-feira na Avenida Alfredo Balena, em frente ao Hospital das Clínicas (HC), no Bairro Santa Efigênia, Região Leste da capital. Em greve há 50 dias, a categoria distribuiu pipoca na entrada do Pronto Atendimento para protestar contra o corte de investimentos do Governo Federal nas áreas da saúde e educação. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais (Sindifes), o corte de verbas de manutenção da Universidade Federal de Minas Gerais chega a 40%.

Ainda segundo o sindicato, o HC tem registrado falta de medicamentos e materiais básico para o atendimento. O Sindifes alega que a situação se agravou com a demissão de vários trabalhadores - entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem terceirizados - e a não reposição desta força pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), empresa criada pelo governo para fazer a gestão dos hospitais universitários.

Reunião marcada

O Sindicato dos Trabalhadores de Instituições Federais (Sindifes) tem uma reunião marcada com representantes do Ministério do Planejamento no dia 21. A categoria espera que o governo apresente uma nova proposta para por fim ao impasse.

A reivindicação incial era de reajuste salarial de 27,3% , relativo à reposição de perdas com a inflação. A última proposta do governo foi de um reajuste de 21,5% dividido em quatro anos. A categoria fez uma contraproposta e está disposta a negociar se esse período for reduzido em até dois anos.

Entre outras reivindicações estão o aprimoramento da carreira, turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e redução de salário, revogação da lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para gerir os hospitais universitários das instituições e processo eleitoral paritário para escolha de gestores nas universidades públicas.


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