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Estado de Minas

Hospital João Paulo II firma acordo para transferir atendimento de casos menos graves

Pacientes poderão ser transferidos para Hospital Odilon Behrens Unidades de Pronto Atendimento na capital


postado em 21/07/2015 18:11 / atualizado em 21/07/2015 18:37

A administração do Hospital Infantil João Paulo II e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) firmaram um acordo nesta-terça feira para desafogar o atendimento de urgência e emergência na unidade. Em momentos de escala reduzida, o excedente de pacientes com casos de menor gravidade poderá ser transferido para Unidades de Pronto Atendimento na capital.

De acordo com Cristiano Maciel, diretor técnico do hospital, a medida faz parte de um conjunto de ações pensadas pela prefeitura para regular o atendimento de urgência e emergência. "Nos plantões que tivermos menos médicos trabalhando, iremos atender somente os casos mais graves até que essa situação se resolva", diz.

Os problemas no hospital foram denunciados pela Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais do Estado de Minas Gerais (Asthemg) no início de julho. A falta de médicos na unidade ameaçou o fechamento do setor de emergência. Segundo a administração do hospital, a PBH está contratando profissionais autônomos para normalizar o atendimento nos plantões.

Nessa segunda-feira, a unidade teve atendimento restrito e pacientes chegaram a ser barrados. Apenas um médico estava responsável pelo atendimento da população na parte da tarde no setor de emergência. Nesta terça, segundo a administração da unidade, quatro médicos estão trabalhando. Durante todo o dia, a demanda foi mais baixa que o habitual. "Tivemos só 30 atendimentos. Acho que isso é reflexo da situação de ontem, divulgada pela imprensa. Os pacientes demoram a saber que a unidade está reaberta" avalia, Cristiano.

Vagas abertas

O hospital está com 45 vagas abertas de contratos temporários para médicos. A Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) é responsável por 30 contratações e a PBH pelas outras 15. As vagas têm salários médios de 6,5 mil para uma jornada de 24 horas semanais, no entanto, não há profissionais interessados, segundo o diretor técnico do hospital. "Esperamos que essas vagas sejam preenchidas e que depois o estado promova um concurso público", diz Cristiano.


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