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Estado de Minas

Vigilância Sanitária de Uberlândia investiga superbactéria no Hospital das Clínicas

Diretoria informou que seis pacientes da UTI estão contaminados. Equipe da Vigilância está no local nesta quarta


postado em 22/07/2015 12:52 / atualizado em 22/07/2015 12:56

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou nesta quarta-feira que a Vigilância Sanitária municipal já está investigando o caso dos seis pacientes contraíram que contraíram a superbactéria KPC no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), no Triângulo Mineiro.

Por meio de nota, a SES informou que a Vigilância foi notificada ontem sobre os casos e que o órgão municipal enviou uma equipe à unidade nesta quarta para apurar o caso. Ainda segundo a Secretaria de Estado de Saúde, as medidas iniciais de controle já foram providenciadas pelo hospital.

Às 14h desta quarta, a Prefeitura de Uberlândia vai se reunir com representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e o Ministério Público Federal (MPF) para discutir as medidas que devem ser tomadas em relação ao caso. Conforme o MPMG em Uberlândia, o primeiro encontro aconteceu na terça mas, inicialmente, não houve definição de medidas.

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital foi isolada na terça, depois qu a direção da unidade detectou a bactéria nos pacientes. Para evitar novas contaminações, todos os 30 leitos da UTI estão impedidos de receber novos pacientes. Depois que os locais forem desocupados, eles vão passar por um processo de desinfecção. Somente depois desta medida é que novos pacientes poderão dar entrada no hospital. A previsão é que a unidade seja liberada em um mês.

De acordo com a HC-UFU, a contaminação por superbactéria está dificultando o funcionamento do Pronto-Socorro (PS) da unidade. Devido ao problema, os pacientes em estado grave não podem ser transferidos para a UTI, o que vem acarretando em superlotação do PS. Para evitar transtornos, a unidade enviou um comunicado para o Corpo de Bombeiros e as autoridades locais para evitar a transferência de pacientes em estado que requer cuidado ao hospital. (João Henrique do Vale)


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