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Estado de Minas

Patrimônio Cultural vai começar estudos para proteção dos bairros Lagoinha e Bonfim

A Diretoria de Patrimônio Cultural (DIPC) estabeleceu um perímetros onde os imóveis serão estudados


postado em 23/07/2015 17:48

Clique no mapa para ampliar e ver o perímetro de estudo(foto: Reprodução)
Clique no mapa para ampliar e ver o perímetro de estudo (foto: Reprodução)
Os bairros Lagoinha e Bonfim, na Região Noroeste de Belo Horizonte, estão próximos de serem protegidos. Uma equipe técnica da Diretoria de Patrimônio Cultural (DIPC) vai começar a fazer os inventários de toda a área para definição dos imóveis que receberão proteção e das diretrizes. O perímetro de estudo foi estabelecido e divulgado nesta quinta-feira pela Prefeitura de Belo Horizonte.

A data para o início do estudo ainda não foi definida pela Diretoria de Patrimônio Cultural (DIPC). Segundo a Fundação Municipal de Cultura, os técnicos vão definir quais imóveis serão protegidos e as diretrizes de proteção. Em seguida, os dados serão encaminhados para a análise e aprovação de conselho.

A região do bairro Lagoinha e Bonfim já é definida como Área de Diretrizes Especiais (ADE) por causa de suas características urbanísticas e da ocupação histórico-cultural. Por isso, a adoção de medidas especiais para proteger e manter o patrimônio cultural. As primeiras discussões para a proteção do Bairro Lagoinha começaram em 1997, porém, a ADE Lagoinha até hoje não foi aprovada, segundo a Fundação Municipal de Cultura. A regulamentação para a área já foi aprovada pela Conferência Municipal de Política Urbana e vai seguir para a aprovação na Câmara.

Já estão protegidos no Bairro Lagoinha o imóvel de número 700 da Rua Além Paraíba, os de número 118 e 128 localizados na Rua Bonfim, os de número 251 e 373 da Rua Itapecerica e o 145 da Rua Serro. O processo de tombamento do Cemitério do Bonfim já foi aberto e se encontra em fase de estudo. Já o prédio da Capela-velório do cemitério possui proteção estadual pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha).

A presidente do Movimento Lagoinha Viva, Tereza Vergueiro, disse que a comunidade está acompanhando todo o processo e cada caso será avaliado, já que os moradores podem escolher se querem ter seus imóveis tombados ou não. Eles também aguardam o posicionamento em relação a imóveis da Rua Itapecerica e ao Cemitério do Bonfim, parcialmente tombado pelo Iepha. “Nós não temos só o patrimônio físico, não tem só propriedade, é todo o conjunto arquitetônico”, explica. Ainda segundo Tereza, uma reunião dos moradores com o Iepha e a Fundação Municipal de Cultura de BH (FMC) para discutir o tombamento está para ser marcada, possivelmente para agosto.


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