Servidores técnico-administrativos votaram por unanimidade por negar a proposta do governo e pela manutenção da greve que já dura 53 dias em Minas. Trabalhadores da Universidade Federal de Minas Geraisl (UFMG), Centro Federal de Educação de Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais (IFMG) se reuniram no auditório da Faculdade de Medicina da UFMG.
No último encontro entre o governo e a categoria, a proposta de reajuste salarial não foi alterada e o Ministério do Planejamento passou a oferecer um aumento no auxílio alimentação e auxílio saúde. Uma nova reunião deverá ser marcada até o fim da próxima semana. A manutenção da greve deverá prejudicar o início do semestre letivo nas instituições federais.
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A reivindicação inicial dos grevistas era de reajuste salarial de 27,3%, relativo à reposição de perdas com a inflação. A proposta do governo foi de um reajuste de 21,5% dividido em quatro anos.