O concurso do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG) provocou disputa por táxis entre os candidatos na manhã deste domingo, em Belo Horizonte. A correria e o sufoco para chegar aos locais de provas fizeram com que muitos concurseiros fossem para as ruas no entorno da rodoviária da capital, no Centro, e chamassem aos gritos os taxistas.
Alguns se arriscaram e pularam na frente dos carros, enquanto outros pediram "socorro" aos motoristas para serem levados aos locais da prova. Na Avenida Afonso Pena, na Região Central, foi intensa também a procura por táxi-lotação. Houve casos de quem perdeu o concurso porque não conseguiu chegar a tempo. Apesar do desespero dos candiatos para conseguir um meio de transporte, não houve resgistro de transtornos nos principais corredores de trânsito que dão acesso aos lugares onde a concurso é realizado.
O tempo de intervalo dos ônibus coletivos atrapalhou a chegada de quem foi fazer a prova no câmpusa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Pampulha. As irmãs Rafaellem Fernanda Alves da Silva, de 28 anos, e Suellem Tábatha da Silva, saíram às 6h30 do Bairro Primeiro de Maio, Nordeste da capital, e tiveram que esperar cerca de 40 minutos no ponto de ônibus. Suellem disse estar preparada para o concurso, mas a demora para embarcar no coletivo aumentou a ansiedade da concurseira.
REDE HOTELEIRA Quem veio de fora de BH criticou a estrutura dos hotéis para receber os candidatos. De acordo com o professor Paulo Marcelo Bianque, que veio de Muriaé, na Zona da Mata, com a esposa para fazer a prova, o café da manhã do hotel, no Centro da cidade, só seria servido às 6h30. O horário foi considerado tarde para quem deveria estar no local de prova as 7h30. "Fomos mal atendidos. Um evento dessa natureza com mais de 100 mil candidatos fazendo prova não acontece em Belo Horizonte todos os dias. A rede hoteleira deveria ter se preparado melhor"
O professor contou também que enfrentou dificuldade com o transporte. Segundo ele, havia pontos de ônibus desativados no Centro em razão Feira Hippie. "Tive que mudar a programação e vim no meu próprio carro porque tinha que deixar a minha mulher em outro local de prova, na Avenida Silva Lobo. A cidade não se preparou para o receber o concurso", reclamou.
Na UFMG, os seis portões externos permaneceram abertos e aqueles que dão acesso aos prédios dos departamentos foram fechados às 8h, conforme o previsto no edital do concurso.
ATRASO E DECEPÇÃO O desânimo foi visível no rosto de quem chegou atrasado para o concurso e acabou sendo impedido de fazer a prova. O auxiliar administrativo Adelmo Augusto Souza, de 31 anos, pegou uma carona e disse ter saído às 6h de Esmeraldas, na Região Metropolitana de BH, e parou no Centro da cidade, onde ele perdeu o coletivo do BRT/Move. Souza contou que o ônibus demorou a chegar ao terminal mais que o tempo estimado no painel de horários. "Não sei se calculei mal o horário, mas o ônibus demorou mais que o previsto. Horário é horário e, infelizmente, perdi a prova".
Adelmo relatou que estava se preparando para o concurso há tempos e se sentia preparado. Apesar da concorrência enorme, ele acreditava que estaria entre os aprovados ou no cadastro de reserva. "Agora é preparar para os próximos concursos", contou o rapaz, que foi barrado na porta do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), da UFMG, onde faria a prova.
As provas do TRT são aplicadas neste domingo, em 111 locais na capital e em dois horários – 8 e 14 horas. O concurso é destinado ao provimento de vagas e à formação de cadastro de reserva para cargos de nível médio e superior. O número de inscritos chegou a 134.270 candidatos e bateu recorde, de acordo com o Tribunal.
Alguns se arriscaram e pularam na frente dos carros, enquanto outros pediram "socorro" aos motoristas para serem levados aos locais da prova. Na Avenida Afonso Pena, na Região Central, foi intensa também a procura por táxi-lotação. Houve casos de quem perdeu o concurso porque não conseguiu chegar a tempo. Apesar do desespero dos candiatos para conseguir um meio de transporte, não houve resgistro de transtornos nos principais corredores de trânsito que dão acesso aos lugares onde a concurso é realizado.
O tempo de intervalo dos ônibus coletivos atrapalhou a chegada de quem foi fazer a prova no câmpusa da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na Pampulha. As irmãs Rafaellem Fernanda Alves da Silva, de 28 anos, e Suellem Tábatha da Silva, saíram às 6h30 do Bairro Primeiro de Maio, Nordeste da capital, e tiveram que esperar cerca de 40 minutos no ponto de ônibus. Suellem disse estar preparada para o concurso, mas a demora para embarcar no coletivo aumentou a ansiedade da concurseira.
REDE HOTELEIRA Quem veio de fora de BH criticou a estrutura dos hotéis para receber os candidatos. De acordo com o professor Paulo Marcelo Bianque, que veio de Muriaé, na Zona da Mata, com a esposa para fazer a prova, o café da manhã do hotel, no Centro da cidade, só seria servido às 6h30. O horário foi considerado tarde para quem deveria estar no local de prova as 7h30. "Fomos mal atendidos. Um evento dessa natureza com mais de 100 mil candidatos fazendo prova não acontece em Belo Horizonte todos os dias. A rede hoteleira deveria ter se preparado melhor"
O professor contou também que enfrentou dificuldade com o transporte. Segundo ele, havia pontos de ônibus desativados no Centro em razão Feira Hippie. "Tive que mudar a programação e vim no meu próprio carro porque tinha que deixar a minha mulher em outro local de prova, na Avenida Silva Lobo. A cidade não se preparou para o receber o concurso", reclamou.
Na UFMG, os seis portões externos permaneceram abertos e aqueles que dão acesso aos prédios dos departamentos foram fechados às 8h, conforme o previsto no edital do concurso.
ATRASO E DECEPÇÃO O desânimo foi visível no rosto de quem chegou atrasado para o concurso e acabou sendo impedido de fazer a prova. O auxiliar administrativo Adelmo Augusto Souza, de 31 anos, pegou uma carona e disse ter saído às 6h de Esmeraldas, na Região Metropolitana de BH, e parou no Centro da cidade, onde ele perdeu o coletivo do BRT/Move. Souza contou que o ônibus demorou a chegar ao terminal mais que o tempo estimado no painel de horários. "Não sei se calculei mal o horário, mas o ônibus demorou mais que o previsto. Horário é horário e, infelizmente, perdi a prova".
Adelmo relatou que estava se preparando para o concurso há tempos e se sentia preparado. Apesar da concorrência enorme, ele acreditava que estaria entre os aprovados ou no cadastro de reserva. "Agora é preparar para os próximos concursos", contou o rapaz, que foi barrado na porta do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), da UFMG, onde faria a prova.
As provas do TRT são aplicadas neste domingo, em 111 locais na capital e em dois horários – 8 e 14 horas. O concurso é destinado ao provimento de vagas e à formação de cadastro de reserva para cargos de nível médio e superior. O número de inscritos chegou a 134.270 candidatos e bateu recorde, de acordo com o Tribunal.