A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso da adolescente de 13 anos que morreu eletrocutada nessa segunda-feira em um prédio no Bairro Buritis, Região Oeste de Belo Horizonte. Maria Eduarda do Prado Duarte morreu no dia do aniversário da mãe, enquanto a família se preparava para sair em uma viagem de férias. Ao descer com o tio para levar as malas para o carro, a menina pisou numa grade de tela que protege o hidrômetro. A tela afundou e ela levou o choque ao tentar se equilibrar apoiando em uma caixa de metal que fica no muro. De acordo com a corporação, o caso foi registrado como acidente, mas os laudos periciais ainda são aguardados para determinar a causa.
Segundo a Polícia Civil, o corpo da adolescente foi liberado ontem do Instituto Médico Legal (IML). A investigação ficará a cargo da delegada Sônia Maria Miranda, da 4ª Delegacia do Barreiro. A família de Maria Eduarda será ouvida na próxima semana. O corpo da adolescente está sendo velado em João Pinheiro, na Região Noroeste de Minas Gerais e será sepultado ainda nesta tarde no Cemitério Santa Helena.
No momento do acidente, os pais da menina estavam trabalhando na loja de eletrônica deles, no Centro de BH. A menina estava em casa com dois irmãos, a avó e um tio. João Augusto Monteiro, disse que estava mexendo no carro quando escutou a sobrinha pedir socorro. “Ela desceu com o meu filho, que ia colocar o lixo para fora, e a escutei gritar: ‘Choque, choque, choque’. Tentei puxá-la e também levei choque. Eu a enrolei com o travesseiro e consegui retirá-la. Ela começou a vomitar muito”, contou o tio à perícia.
Segundo a perícia, a caixa de fiação era uma “verdadeira gambiarra”. Possivelmente, um dos fios descascados pode ter encostado na caixa de metal, que ficou energizada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado. A médica ainda tentou reanimar a adolescente, mas constatou que ela já estava morta.
A jovem teve queimaduras e sofreu parada cardiorrespiratória. De acordo com o perito do Instituto de Criminalística Júlio César Freitas, somente o laudo de necrópsia pode confirmar a causa da morte. “Ela pode ter morrido em função do choque ou sufocada pelo vômito. A menina tinha acabado de almoçar”, disse o perito, que recomendou um técnico com urgência para organizar a fiação.
Condomínio
O condomínio na Rua Pedro Natalício de Morais tem três blocos e cada um tem um síndico. “Fiquei surpreso com o estado da fiação. Não sabia que estava naquela situação”, reconheceu o síndico geral, Carlos Magno Diniz Abreu. Ela conta as tarefas são distribuídas entre os síndicos e que a manutenção do portão eletrônico é função do síndico do bloco 3, que é justamente o pai da menina que morreu. “Essa fiação sempre foi assim, desde que o prédio foi construído. A única mudança foi há dois meses, quando o botão de acionamento do portão eletrônico foi retirado de junto da caixa de fiação, para evitar que a pessoas pisassem na grama, e instalado junto ao portão”, disse Abreu. Uma moradora, que pediu para não ser identificada, contou que o pai da menina, que trabalha com eletrônica, foi quem fez a canaleta para passagem do fio. (Com informações de Cristiane Silva e Pedro Ferreira)
Segundo a Polícia Civil, o corpo da adolescente foi liberado ontem do Instituto Médico Legal (IML). A investigação ficará a cargo da delegada Sônia Maria Miranda, da 4ª Delegacia do Barreiro. A família de Maria Eduarda será ouvida na próxima semana. O corpo da adolescente está sendo velado em João Pinheiro, na Região Noroeste de Minas Gerais e será sepultado ainda nesta tarde no Cemitério Santa Helena.
No momento do acidente, os pais da menina estavam trabalhando na loja de eletrônica deles, no Centro de BH. A menina estava em casa com dois irmãos, a avó e um tio. João Augusto Monteiro, disse que estava mexendo no carro quando escutou a sobrinha pedir socorro. “Ela desceu com o meu filho, que ia colocar o lixo para fora, e a escutei gritar: ‘Choque, choque, choque’. Tentei puxá-la e também levei choque. Eu a enrolei com o travesseiro e consegui retirá-la. Ela começou a vomitar muito”, contou o tio à perícia.
Segundo a perícia, a caixa de fiação era uma “verdadeira gambiarra”. Possivelmente, um dos fios descascados pode ter encostado na caixa de metal, que ficou energizada. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado. A médica ainda tentou reanimar a adolescente, mas constatou que ela já estava morta.
A jovem teve queimaduras e sofreu parada cardiorrespiratória. De acordo com o perito do Instituto de Criminalística Júlio César Freitas, somente o laudo de necrópsia pode confirmar a causa da morte. “Ela pode ter morrido em função do choque ou sufocada pelo vômito. A menina tinha acabado de almoçar”, disse o perito, que recomendou um técnico com urgência para organizar a fiação.
Condomínio
O condomínio na Rua Pedro Natalício de Morais tem três blocos e cada um tem um síndico. “Fiquei surpreso com o estado da fiação. Não sabia que estava naquela situação”, reconheceu o síndico geral, Carlos Magno Diniz Abreu. Ela conta as tarefas são distribuídas entre os síndicos e que a manutenção do portão eletrônico é função do síndico do bloco 3, que é justamente o pai da menina que morreu. “Essa fiação sempre foi assim, desde que o prédio foi construído. A única mudança foi há dois meses, quando o botão de acionamento do portão eletrônico foi retirado de junto da caixa de fiação, para evitar que a pessoas pisassem na grama, e instalado junto ao portão”, disse Abreu. Uma moradora, que pediu para não ser identificada, contou que o pai da menina, que trabalha com eletrônica, foi quem fez a canaleta para passagem do fio. (Com informações de Cristiane Silva e Pedro Ferreira)