Servidores administrativos da educação estão em greve em Minas. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (SindUte), a paralisação começou nessa segunda-feira e afeta a Superintendências Regionais de Ensino e a própria secretaria. O sindicato informa que o movimento vai até 18 de agosto.
Apesar de estar contemplada no acordo firmado entre o governo do estado e os trabalhadores da educação em maio deste ano, a categoria reivindica a correção de distorções salariais em relação aos demais servidores do segmento.
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Servidores votam por recusar proposta e manter greve nas universidades federaisAlunos da UFMG temem adiamento de segundo semestre letivo por causa da greveServidores fazem manifestação contra corte de verbas na saúde e educaçãoDe acordo com a Secretaria de Estado de Educação, todas as carreiras do segmento foram contempladas com aumento de 31,78%, a ser pago em 2 anos, possibilitado pelo acordo assinado entre Governo de Minas Gerais e representantes dos trabalhadores em Educação. Segundo a secretaria, esse índice foi concedido para garantir o pagamento do Piso Salarial Nacional Profissional ao professor, o que vai ocorrer até agosto de 2017. O órgão afirma que os reajustes salariais foram estendidos igualmente a todos os trabalhadores da educação.
A Secretaria de Educação diz ainda que uma lei sancionada no dia 30 de junho garante o descongelamento das carreiras, antecipação das promoções, nomeações de servidores, entre outras benefícios para as carreiras da educação. O órgão afirma que as demandas dos servidores das Superintendências Regionais de Ensino estão sendo discutidas. Uma nova reunião entre o governo e a categoria está marcada para o dia 4 de agosto..