Belo Horizonte deverá ter um centro de convenções nos próximos dois anos. A lei que permitirá a operação urbana simplificada do empreendimento foi sancionada pelo prefeito Marcio Lacerda, durante a posse do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), em solenidade no Salão Nobre da PBH, na tarde dessa terça-feira. Com previsão para 10 mil pessoas, o espaço será construído em parceria com a iniciativa privada no Bairro União, na Região Nordeste da capital. “Vamos lançar o edital agora, o mais rapidamente possível. O prazo estimado, depois da assinatura do contrato seria de 18 meses. Como se trata de operação urbana, teremos que mandar projeto de lei para a câmara”, informou o prefeito.
Durante a solenidade, o presidente da Belotur, Mauro Werkema, também anunciou a criação de um serviço de transporte turístico de visitação à Pampulha. A medida visa atender às solicitações da Unesco que analisa a candidatura do circuito para receber o título depatrimônio cultural da humanidade.
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Ao falar em nome dos conselheiros empossados, Antonio Felizardo Augusto Pereira de Castro, representando a Associação Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais (Abav), criticou o ônibus turístico que circulou em BH no período da Copa do Mundo. “Alguém andou naquilo? Não era um ônibus de turismo. Era uma lotação. O motorista não sabia dar informação e o ônibus não parava nos pontos turísticos.
Em resposta à crítica, Mauro Werkema informou que será lançado o edital criação de um serviço de transporte turístico na Região da Pampulha. “Vai ser um ônibus diferente e vai circular na Avenida Otacílio Negrão de Lima. Temos até agosto do ano que vem, quando a Unesco dará parecer inicial à proposta enviada, se inclui ou não a Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade”, disse. Segundo ele, uma versão piloto será testada em setembro, quando virá à cidade uma missão técnica da entidade, composta por engenheiros, arquitetos e historiados.
O prefeito também falou sobre a baixa ocupação dos hotéis depois da Copa. Segundo ele, a operação urbana prevê a exploração dos empreendimentos como hotéis no período de 10 anos e que as mudanças devem ser analisadas com atenção, devido aos impactos que a atividade pode gerar na natureza. Lacerda disse, ainda, que não tem opinião formada em relação à disputa entre taxistas e Uber. “ O assunto está em debate e não tem uma solução fácil, não só no Brasil. Toda solução tem prós e contras.”
CHUVA Lacerda admitiu demora no início das obras para evitar os problemas com as chuvas.