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Estado de Minas

Cefet adia início do semestre letivo por causa da greve de servidores-técnico administrativos

Aulas começariam no dia 3 de agosto, mas só devem voltar a partir do dia 10. Mesmo em greve, servidores firmaram acordo com direção geral para fazer as matrículas


postado em 29/07/2015 16:52 / atualizado em 30/07/2015 14:10

Outra instituição federal em Minas precisou adiar o início do segundo semestre letivo de 2015 por causa da greve dos servidores técnico administrativos das instituições federais. As aulas do Centro Federal de Educação de Tecnológica de Minas Gerais, que estavam marcadas para começar no dia 3 de agosto, deverão ter início somente uma semana depois, no dia 10, de acordo com o Cefet.

A categoria e a administração da Universidade se reuniram nessa terça-feira no auditório do Campus I do Cefet. Mesmo em greve, os servidores concordaram em fazer as matrículas dos estudantes a partir da próxima segunda-feira, dia 3.

Em Minas, a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) também já confirmaram o adiamento do início do semestre letivo. No entanto, outras 10 instituições federais enfrentam a paralisação dos servidores-técnicos administrativos e também podem ter que elaborar um novo calendário acadêmico.

A greve afeta o processo de matrícula de calouros e veteranos. De acordo com a coordenadora geral do sindicato, Cristina Del Papa, as universidades terão que adiar o início do segundo semestre letivo. "Não há mais tempo para as aulas começarem no dia 3 de agosto", avalia.

Reivindicações

A reivindicação inicial dos grevistas era de reajuste salarial de 27,3%, relativo à reposição de perdas com a inflação. A proposta do governo foi de um reajuste de 21,5% dividido em quatro anos. A categoria fez uma contraproposta e estaria disposta a negociar se esse período fosse reduzido em até dois anos, o que não foi atendido pelo governo. O Ministério do Planejamento apresentou a proposta de reajuste do auxílio alimentação, que passaria de 373 para 458 reais e aumento do auxílio saúde, que teria um aumento de 22% sobre o valor recebido por cada trabalhador.


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