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Estado de Minas

Hospital de Clínicas de Uberlândia libera 21 leitos de UTI que foram contaminados por superbactéria

Outros nove leitos ainda vão passar por um processo de desinfecção. Por outro lado, a UTI Neonatal da unidade segue interditada devido a contaminação de bactéria


postado em 03/08/2015 14:50 / atualizado em 03/08/2015 14:54

Aos poucos, a rotina do Hospital de Clínicas de Uberlândia da Universidade Federal de Uberlândia (HCU-UFU) vai voltando ao normal depois de contaminação pela superbactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC). A unidade de saúde liberou, nesta segunda-feira, 21 dos 30 leitos da Unidade de Terapia Intensiva para Adultos (UTI) que estavam interditados. Por outro lado, a UTI Neonatal (UTIn) segue isolada por causa da presença da bactéria Acinetobacter baumannii.

A UTI adulta foi interditada em 21 de julho depois que seis pacientes contraíram a superbactéria KPC. Ela pode causar infecções generalizadas e pneumonia. De acordo com a assessoria de imprensa do HCU, os 21 leitos passaram pelo processo de manutenção e desinfecção. Os setores já funcionam normalmente. Os outros nove restantes já foram desocupados e irão passar pelo mesmo processo.

A situação prejudicou o atendimento do hospital, que é referência na região e atende cidades vizinhas, e de outras unidades de saúde. A Prefeitura do município decretou situação de emergência na saúde pública. A decisão permite que os pacientes com estado de saúde que demanda maiores cuidados sejam levados para hospitais particulares não credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

UTI neonatal

Outro problema é enfrentado pelo hospital. Desde 30 de julho, a UTI Neonatal está interditada depois que foi detectado um surto infeccioso pela bactéria Acinetobacter baumannii nos 15 leitos. Os microrganismos podem causar infecção. Uma investigação é realizada para descobrir o motivo da contaminação.

De acordo com o HCU, não é possível receber nenhum paciente. Ainda não há previsão para a liberação dos leitos. Medidas internas estão sendo tomadas em comum acordo com as Vigilâncias epidemiológicas estadual e municipal, segundo a unidade de saúde.


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