A luta do pequeno Pedrinho chegou ao fim, mas a família não desistirá da causa. Os advogados que acompanham o caso do bebê de um ano que esteve internado na UTI neonatal, em Belo Horizonte, desde o segundo dia de vida, estudam entrar com ação para obrigar a União a implantar de vez no país o tratamento para a síndrome do intestino curto. “Pedrinho está descansando em paz, mas não aguentamos mais perder os nossos filhos dessa forma. É muita omissão”, desabafou o advogado José Antônio Guimarães Fraga, que cuida do caso. Estima-se que outras 40 crianças vivam o mesmo drama no país.
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Morre o bebê Pedrinho, que aguardava por transplante de intestino nos EUAFamília tenta arrecadar dinheiro para bebê fazer transplante de intestino nos EUABebê de seis meses aguarda transplante de US$ 1 milhãoMorte da bebê Sofia chama atenção para as famílias que lutam para garantir transplanteFamília de menina que tem a doença que matou Pedrinho inicia mobilizaçãoPedrinho, infelizmente, não conseguiu esperar. Segundo o advogado da família, nenhuma medicação surtia mais efeito. A morte foi constatada às 14h45h de ontem, por infecção generalizada, devido ao comprometimento de vários órgãos, principalmente os rins.
Os pais de Pedrinho, que nasceu em Eunápolis, na Bahia, não tinham condições de pagar pelo transplante e lançaram na internet a campanha “Salve o Pedrinho”, em busca de doações. De acordo com o advogado, o dinheiro arrecadado (cerca de R$ 1 milhão) será usado para ajudar famílias de outros bebês que sofrem com a síndrome do intestino curto, uma rara malformação congênita.
A família esperava desde abril por uma posição da Justiça. Fraga entende que a decisão chegou tarde demais.