Com a proibição das conversões à direita na Praça Sete, a BHTrans concluiu ontem as três principais intervenções norteadoras do Mobicentro no eixo Afonso Pena. Porém, ainda resta uma última mudança pontual a ser feita no cruzamento da avenida com a Rua Cláudio Manoel e também com a Avenida Getúlio Vargas, na Praça ABC, adiantada pelo Estado de Minas em julho. A intenção é iniciar as obras de fechamento da Rua Cláudio Manoel assim que a empresa responsável concluir os trabalhos no cruzamento da Afonso Pena com as ruas Curitiba e Tupinambás. Junto com essa obra, a BHTrans pensa em viabilizar uma mudança também no cruzamento da Rua Araguari com a Avenida Amazonas, no Bairro Santo Agostinho, Centro-Sul da capital, mudando o foco para o eixo Amazonas entre a Praça Raul Soares e a Avenida do Contorno. Outro vetor que também será contemplado é a Avenida Bias Fortes. Todos os cruzamentos que possuem três tempos de semáforo serão reduzidos para dois e vão impactar a circulação em ruas tradicionais, como Timbiras, Curitiba, Espírito Santo e Gonçalves Dias.
No eixo Amazonas, o superintendente de Implantação e Manutenção da BHTrans, José Carlos Ladeira, diz que a entrada da Amazonas à esquerda na Rua Araguari está mantida. A BHTrans cogitou proibir esse movimento para garantir a redução de três para dois tempos de sinal no cruzamento, mas viu que seria inviável. “Muitas linhas de ônibus usam esse itinerário, o que inviabilizou a mudança.
SEMÁFOROS Na Avenida Bias Fortes, a lógica de mudança será a mesma da Afonso Pena. Cruzamentos tradicionais, como o da Bias Fortes com Espírito Santo e Gonçalves Dias ou Bias Fortes com Timbiras e Curitiba, passarão por uma redução dos tempos dos semáforos. Consequentemente, duas dessas quatro ruas deixarão de atravessar a Bias Fortes e serão desviadas para que o atravessamento se dê de forma simultânea com outros cruzamentos. “Na Bias Fortes, ainda estamos estudando e não tem nada completamente definido. O certo é que vamos seguir a lógica da Afonso Pena e manter cruzamentos com apenas dois tempos de semáforo”, completa José Carlos Ladeira.