Conflitos envolvendo manifestantes e policiais militares passaram a ser frequentes em Belo Horizonte a partir da Copa das Confederações, em 2013. Nos meses de junho e julho daquele ano, a capital foi transformada em uma verdadeira praça de guerra, em protestos por melhores serviços e contra o preço das passagens de ônibus, liderados principalmente pelo Movimento Tarira Zero. Episódios de vandalismo e violência deixaram marcas e prejuízo na cidade. Donos de concessionárias da Avenida Antônio Carlos tiveram lojas e veículos destruídos. Vários estabelecimentos foram incendiados. Uma pessoa ficou gravemente ferida e outra morreu ao cair de um viaduto.
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Defensoria de novo na Justiça
A Defensoria Pública de Minas Gerais entrou ontem com ação civil pública com pedido de liminar contra o aumento das passagens de ônibus em Belo Horizonte. É a segunda ação proposta pela defensora Júnia Roman Carvalho para tentar impedir o reajuste. Ela explicou ontem que a ação questiona a validade do estudo da consultoria que embasa a alta nas tarifas, que teria várias inconsistências..