A porta de um bar no entorno da PUC Minas, no Bairro Coração Eucarístico, Região Noroeste de Belo Horizonte, foi palco de um ato religioso em homenagem ao sétimo dia da morte do universitário Daniel Adolpho de Melo Vianna, de 22 anos. Familiares e amigos do estudante, além de moradores e representantes da associação do bairro estiveram, na noite desta sexta-feira, no local da morte do jovem, assassinado na madrugada do último sábado durante uma calourada.
Na homenagem, que começou às 19h30, cerca de 50 pessoas entoaram hinos religiosos e acenderam 22 velas, em alusão a idade do jovem assassinado. O ato, segundo o vice-presidente da Associação dos moradores do bairro Coração Eucarístico e região (Amocoreu) Cassius Marcellus, é um pedido de paz para a região e a cidade.
"Foi uma tragédia anunciada. O Ministério Público (MP) e a prefeitura, através da regional noroeste, estavam cientes dos problemas do local. Agora, estamos tentando trabalhar em cima da causa, pedindo que a PBH, a Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa possam legislar para que não se repita", comentou.
Marcellus argumentou que as interdições aos bares são ações paliativas e que no entorno de instituições de ensino não deveria ter estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas. "Contatamos o MP para que, a partir da semana que vem, estejamos presentes em reuniões que podem definir um futuro Projeto de Lei que impossibilite esses locais de receberem o alvará da prefeitura e que outras medidas possam ser tomadas de forma definitiva", completou.
Bares interditados
Nesta sexta-feira, os bares do Centro Comercial Top Shopping foram interditados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Polícia Militar (PM). Daniel foi morto dentro do chamado Bar Rosa, na Avenida Trinta e um de Março, cia que passa ao lado da universidade. Por volta de 1h30 de sábado ele e um amigo esbarraram no suspeito, o soldador Pedro Henrique Costa Lourenço, de 29, que sacou um revólver e atirou no rosto do jovem, matando-o instantaneamente. Os amigos de Daniel entraram em luta corporal com Pedro Henrique e a polícia conseguiu prendê-lo, mas a arma não foi encontrada. Ele foi preso no Ceresp da Gameleira.
Na homenagem, que começou às 19h30, cerca de 50 pessoas entoaram hinos religiosos e acenderam 22 velas, em alusão a idade do jovem assassinado. O ato, segundo o vice-presidente da Associação dos moradores do bairro Coração Eucarístico e região (Amocoreu) Cassius Marcellus, é um pedido de paz para a região e a cidade.
"Foi uma tragédia anunciada. O Ministério Público (MP) e a prefeitura, através da regional noroeste, estavam cientes dos problemas do local. Agora, estamos tentando trabalhar em cima da causa, pedindo que a PBH, a Câmara Municipal e a Assembleia Legislativa possam legislar para que não se repita", comentou.
Marcellus argumentou que as interdições aos bares são ações paliativas e que no entorno de instituições de ensino não deveria ter estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas. "Contatamos o MP para que, a partir da semana que vem, estejamos presentes em reuniões que podem definir um futuro Projeto de Lei que impossibilite esses locais de receberem o alvará da prefeitura e que outras medidas possam ser tomadas de forma definitiva", completou.
Bares interditados
Nesta sexta-feira, os bares do Centro Comercial Top Shopping foram interditados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e a Polícia Militar (PM). Daniel foi morto dentro do chamado Bar Rosa, na Avenida Trinta e um de Março, cia que passa ao lado da universidade. Por volta de 1h30 de sábado ele e um amigo esbarraram no suspeito, o soldador Pedro Henrique Costa Lourenço, de 29, que sacou um revólver e atirou no rosto do jovem, matando-o instantaneamente. Os amigos de Daniel entraram em luta corporal com Pedro Henrique e a polícia conseguiu prendê-lo, mas a arma não foi encontrada. Ele foi preso no Ceresp da Gameleira.