A Polícia Militar (PM) divulgou uma nota à imprensa, com informações sobre a manifestação marcada para este domingo por movimentos sociais contrários à presidente Dilma Roussef (PT) e ao governo. Em Belo Horizonte, o protesto se concentrará, às 10h, na Praça da Liberdade, Região Centro-Sul da capital. A Polícia Militar (PM) vai destinar efetivo de 2 mil homens para acompanhar a manifestação na capital mineira.
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Movimentos contrários ao governo prometem ocupar as ruas neste domingoConflito em manifestação contra tarifa de ônibus em BH termina com cerca de 60 presosSegundo protesto contra alta das tarifas percorre o Centro e termina de forma pacíficaEm vídeo nas redes sociais, Aécio chama população para protesto contra o governo DilmaCarreata convoca belo-horizontinos para o protesto deste domingo contra o governoNo texto, a PM não esclareceu se os militares adotarão os procedimentos táticos utilizados nas manifestações dessa semana quando pelo menos uma faixa das vias deveria ficar livre ao trânsito. Na quarta-feira, houve um conflito entre a PM e manifestantes. Quando o protesto chegou à Rua da Bahia, no Centro da capital, os manifestantes tomaram todas as faixas da via e foram dispersados com o uso de balas de borracha, e bombas de gás. Pelo menos 60 pessoas foram detidas na ocasião.
Ainda segundo a nota, a PM informa que foi comunicada pelas lideranças dos movimentos que se reunirão na Praça da Liberdade com a participação de seis caminhões de som e que posteriormente deslocarão pela Avenida Cristóvão Colombo até a Praça da Savassi, onde dispersarão por volta das 15h.
Protestos pelo Brasil
O Movimento Brasil Livre (MBL) estima atos em pelo menos 144 municípios brasileiros, já o Vem pra Rua lista 257 cidades. Em Minas Gerais, são pelo menos 34 cidades, sendo que Belo Horizonte deve concentrar a maior parte dos manifestantes.
Aécio convoca manifestantes
O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), convocou nessa sexta-feira, na Associação Comercial de Maceió, a população brasileira a ir às ruas neste domingo “de cabeça erguida”, levando à mão o que chamou de “única arma”, a Constituição do Brasil.