O delegado Emerson Moraes, do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa de Belo Horizonte (DHPP), responsável pela investigação do assassinato do fotógrafo Walgney Assis de Carvalho afirmou, nesta quarta-feira, que o acusado do crime se apresentava como policial civil e tinha acesso livre à delegacia de Ipatinga. O policial depôs no júri popular de Alessandro Neves Augusto, de 33 anos, conhecido como Pitote.
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Começa julgamento de acusado de matar fotógrafo no Vale do AçoAcusado de matar fotógrafo no Vale do Aço vai a júri popular nesta quarta-feiraJúri popular condena homem a 14 anos de prisão por morte de fotógrafo no Vale do AçoAdolescente do Amapá desaparecida há uma semana é encontrada em Betim, na Grande BHPitote foi condenado a 16 anos de prisão pela morte do jornalista investigativo Rodrigo Neto. Ambos os assassinatos têm ligação com um grupo de extermínio que agia na região e que os jornalistas estavam investigando. O repórter, que trabalhava com Walgney, denunciou o envolvimento de policiais na série de homicídios.
Durante o depoimento, o delegado revelou que o réu teve acesso às declarações de Walgney sobre a morte de Rodrigo Neto por conta da proximidade com a polícia. Um dos jurados perguntou ao delegado se essa situação é comum e disse que não.
O júri prossegue durante a tarde e a expectativa que sentença saia nesta quarta-feira.