O júri popular condenou a 14 anos e três meses de prisão, em regime fechado, Alessandro Neves Augusto, de 33 anos, conhecido como Pitote, pela morte do fotógrafo Walgney Assis de Carvalho. O crime foi em maio de 2013 em Coronel Fabriciano, na Região do Vale do Aço. O réu já tinha sido sentenciado a 16 anos de prisão pelo assassinato do jornalista investigativo Rodrigo Neto, em Ipatinga.
O julgamento teve aproximadamente dez horas de duração. O delegado responsável pelas investigações, Emerson Moraes, do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa de Belo Horizonte (DHPP), foi a única testemunha a ser ouvida. As outras foram dispensadas pela defesa e pela acusação.
Durante o depoimento, o delegado afirmou que o réu se apresentava como policial civil e tinha acesso livre à delegacia de Ipatinga. Assim como o acusado, Walgney de Carvalho era visto constantemente na unidade da polícia judiciária em razão da atividade profissional que exercia, segundo o delegado. Emerson contou que Pitote teve acesso às declarações do fotógrafo sobre a morte de Rodrigo Neto por conta da proximidade com a polícia. Um dos jurados perguntou ao delegado se essa situação é comum e disse que não.
Depois do depoimento, Alessandro foi chamado para depôr, porém, preferiu não responder as perguntas do juiz, da acusação e nem do advogado que o defende. Em seguida, ambas as partes abriram os debates, que terminaram por volta das 18h30.
O conselho de sentença, formado por seis homens e uma mulher, reconheceu a materialidade e a autoria do assassinato.
O crime
Os assassinatos de Rodrigo e Walgney têm ligação com um grupo de extermínio que agia na região e que os jornalistas estavam investigando. O repórter, que trabalhava com o fotógrafo, denunciou o envolvimento de policiais na série de assassinatos.
Rodrigo, que trabalhava numa rádio em Ipatinga, preparava uma série de reportagens para marcar seu retorno a um jornal da cidade, em que apresentava novas evidências de envolvimento de policiais em assassinatos. Na madrugada de 8 de março, entretanto, ele foi executado com três tiros no Bairro Canaã, em Ipatinga.
Pouco mais de um mês, em 14 de abril, Walgney foi morto a tiros, em um pesque e pague em Coronel Fabriciano. Ele havia revelado que conhecia detalhes sobre a morte do colega. De acordo com as investigações, Pitote foi até um pesque pague em Coronel Fabriciano onde a vítima costumava frequentar. Com um revólver calibre 38, a mesma utilizada no assassinato de Rodrigo, o homem se aproximou da vítima com os rosto coberto e atirou. O fotógrafo foi atingido na cabeça e no tórax.
O julgamento teve aproximadamente dez horas de duração. O delegado responsável pelas investigações, Emerson Moraes, do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa de Belo Horizonte (DHPP), foi a única testemunha a ser ouvida. As outras foram dispensadas pela defesa e pela acusação.
Durante o depoimento, o delegado afirmou que o réu se apresentava como policial civil e tinha acesso livre à delegacia de Ipatinga. Assim como o acusado, Walgney de Carvalho era visto constantemente na unidade da polícia judiciária em razão da atividade profissional que exercia, segundo o delegado. Emerson contou que Pitote teve acesso às declarações do fotógrafo sobre a morte de Rodrigo Neto por conta da proximidade com a polícia. Um dos jurados perguntou ao delegado se essa situação é comum e disse que não.
Depois do depoimento, Alessandro foi chamado para depôr, porém, preferiu não responder as perguntas do juiz, da acusação e nem do advogado que o defende. Em seguida, ambas as partes abriram os debates, que terminaram por volta das 18h30.
O conselho de sentença, formado por seis homens e uma mulher, reconheceu a materialidade e a autoria do assassinato.
O crime
Os assassinatos de Rodrigo e Walgney têm ligação com um grupo de extermínio que agia na região e que os jornalistas estavam investigando. O repórter, que trabalhava com o fotógrafo, denunciou o envolvimento de policiais na série de assassinatos.
Rodrigo, que trabalhava numa rádio em Ipatinga, preparava uma série de reportagens para marcar seu retorno a um jornal da cidade, em que apresentava novas evidências de envolvimento de policiais em assassinatos. Na madrugada de 8 de março, entretanto, ele foi executado com três tiros no Bairro Canaã, em Ipatinga.
Pouco mais de um mês, em 14 de abril, Walgney foi morto a tiros, em um pesque e pague em Coronel Fabriciano. Ele havia revelado que conhecia detalhes sobre a morte do colega. De acordo com as investigações, Pitote foi até um pesque pague em Coronel Fabriciano onde a vítima costumava frequentar. Com um revólver calibre 38, a mesma utilizada no assassinato de Rodrigo, o homem se aproximou da vítima com os rosto coberto e atirou. O fotógrafo foi atingido na cabeça e no tórax.