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Estado de Minas

ALMG vai discutir ação da PM contra ativistas durante protesto em Belo Horizonte

Militares jogaram bombas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes na Rua da Bahia, no Centro de BH. PM alega que foi agredida com pedras


postado em 20/08/2015 15:03 / atualizado em 20/08/2015 20:04

Ver galeria . 46 Fotos Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press e Marcos Vieira/EM/D.A.Press
(foto: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press e Marcos Vieira/EM/D.A.Press )

A ação da Polícia Militar (PM) na primeira manifestação de movimentos sociais contra o aumento das passagens de ônibus em Belo Horizonte será discutida em audiência pública nesta sexta-feira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Os parlamentares querem discutir as denúncias de truculência dos militares durante o protesto do último dia 12. Na ocasião, balas de borrachas e bombas de gás lacrimogêneo foram usadas para dispersar os manifestantes. A PM afirma que pedras foram arremessadas contra o pelotão. Pessoas ficaram feridas e 61 ativistas foram detidos.

O encontro foi convocado pela Comissão de Direitos Humanos da ALMG. Para o deputado Cristiano Silveira (PT) destaca que deveria ter um protocolo da PM para a atuação nas manifestações. “Há relatos de exageros na atuação da polícia. Esse não foi o primeiro episódio envolvendo uma ação truculenta. Em manifestação recente perto da Cidade Administrativa, na região do Isidoro, isso também ocorreu”, disse.

Entre os convidados para a reunião, está o secretário de Estado de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, Nilmário Miranda. Ele ouviu alguns ativistas no dia segunda da manifestação do dia 12 no Escritório de Direitos Humanos. Os depoimentos serão colocados em um relatório que será encaminhado para o governador Fernando Pimentel (PT). Nilmário criticou a ação da PM no protesto.

Além dele, foram convidados o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marco Antônio Badaró Bianchini, o comandante do Batalhão de Choque da PM, tenente-coronel Gianfranco Caiafa; o comandante da 13ª Região da PM, coronel Carlos José Bratiliere, o comandante da 63ª Cia. da PM, major Edimilson Correia da Costa, a representante do Movimento Tarifa Zero, Annie Oviedo, e a professora Patrícia Santos.

Ver galeria . 53 Fotos Gladyston Rodrigues/EM/D A Press
(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D A Press )

Protesto pacífico

A segunda manifestação contra o aumento das passagens em BH acotneceu de forma tranquila e sem ocorrências graves. Os ativistas fizeram um acordo com a PM, na última sexta-feira, e fizeram o protesto sem ocupar todas as pistas durante o trajeto do grupo. Mesmo assim, a lentidão no trânsito prejudicou três atendimentos médicos, segundo a polícia. Em um deles uma pessoa morreu de parada cardíaca após passar mal em um ônibus.

A Justiça ainda analisa as ações da Defensoria Pública de Minas Gerais e do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que tentam reverter o aumento das tarifas na capital mineira.


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