O gerente do Sindicato dos Agentes Penitenciários de Minas Gerais (Sindasp-MG), Renato Dias, diz que a preocupação é com a segurança dos Agentes, que está em risco pela falta de armas para o trabalho. Segundo Dias, a proibição de compra de armas foi determinada pelo superintendente da Polícia Federal em Minas. Num período de 40 dias, três agentes já foram mortos vítimas de violência.
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Prefeitura determina desapropriação de imóveis para obras no Bairro Santa TerezaMotorista de carreta é preso por dirigir embriagado na Av. Nossa Senhora do CarmoAcidente no Jequitinhonha expõe perigo das viagens para tratamento médico em MinasEm nota, a Secretaria de Estado de De Defesa Social (Seds), informou que criou um grupo de ação emergencial para apuração de ataques e ameaças contra agentes públicos, como agentes penitenciários, na última segunda-feira e que a força-tarefa conta com representantes da área de inteligência da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI) e Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas (SUASE).
Ainda conforme a nota, a SEDS esclareceu que o edital 08/2013 está na 4ª etapa - Comprovação de Idoneidade e Conduta Ilibada. O processo está em andamento e é realizado pela Academia de Polícia Civil (Acadepol). A 5ª e a 6ª etapas - exames médicos e curso de formação - serão realizadas ao final do processo em andamento. Entretanto, o edital do concurso não prevê cronograma para os mesmos.
A Secretaria de Defesa Social ressaltou ainda que, somente em 2015, já foram convocados 2.430 candidatos de outros concursos iniciados e não finalizados pela última gestão. O concurso para a contratação de agentes penitenciários, por exemplo, iniciado ainda em 2012, foi finalizado completamente somente pelo governo atual. Desse certame, 2.123 convocações foram feitas entre janeiro e abril de 2015, ou seja, quase 40% do total de aprovados nos primeiros quatro meses deste Governo.
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