O uso da tecnologia foi decisivo para que um suspeito fosse preso na tarde desta sexta-feira em Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, o homem de 29 anos foi detido em flagrante durante tentativa de assalto a uma loja de eletrodomésticos localizada na Avenida Padre Pedro Pinto, em Venda Nova. A gerente do local acionou os militares com uma simples mensagem por meio de um aplicativo de celular e quatro minutos depois as viaturas já estavam no local.

De acordo com o tenente do 49° Batalhão da Polícia Militar, Ronan Sassada, o grupo de mensagens entre policiais e comerciantes da região foi criado nesta semana e já apresentou bons resultados. “Assim que a mensagem foi postada, a nossa base comunicou a central e encaminhou as viaturas. O suspeito já havia sido preso por roubo e estava em liberdade provisória. Felizmente conseguimos fazer esta prisão”, disse.

A gerente da loja informou aos militares que o homem entrou na loja e anunciou o assalto. Ele disse que estava armado e queria levar os celulares que estavam no estoque. Quando a PM chegou ao local, ele já se preparava para apanhar o material. “Ele apenas simulou que tinha uma arma. Agora vamos levá-lo para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde a ocorrência será encerrada”, completou o tenente.

COMERCIANTES, PM E TECNOLOGIA

Em março, o Estado de Minas mostrou que a criação da rede de segurança de comerciantes da Savassi, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, já havia conseguido reduzir 20% dos crimes em uma das áreas mais nobres da capital mineira em apenas cinco meses. Os lojistas se comunicam entre si e também com a Polícia Militar (PM) também através de aplicativos. Para tentar melhorar essa comunicação e diminuir ainda mais as ocorrências, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) estudava a implantação de outro aplicativo com mais recursos para a interação entre as autoridades e os empresários.

Desde outubro do ano passado, comerciantes do Bairro de Lourdes , na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, também passaram a contar com a segurança integrada pelas redes sociais com participação da Polícia Militar. A ideia era de também ampliar a integração entre donos de estabelecimentos comerciais e moradores de condomínios, por meio da rede de rádio operada por porteiros de prédios..