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Estado de Minas

Polícia investiga agressão durante visita de técnico da Net a casa de moradora de BH

Mulher alega que foi agredida com socos e chutes pelo funcionário da empresa. Técnico também fez um boletim de ocorrência dizendo que foi agredido


postado em 25/08/2015 16:18 / atualizado em 26/08/2015 11:10

A Polícia Civil investiga um técnico de uma empresa de telecomunicações suspeito de agredir uma cliente. Moradora do Bairro Tirol, na Região do Barreiro, a mulher foi vítima do homem no último sábado quando ele iria realizar um serviço na residência. Durante o trabalho, segundo a vítima, o funcionário ficou nervoso e começou a xingá-la. A mãe dela, que é idosa, tentou acalmar os ânimos. O homem não gostou e tentou dar um soco nela. A moradora entrou na frente e acabou atingida. Em seguida, foi jogada no chão e chutada pelo agressor, que fugiu e ainda não foi encontrado. O técnico também fez um boletim de ocorrência dizendo que também sofreu agressões da mulher.

A insatisfação de Analice de Souza , de 31 anos, começou na sexta-feira quando os sinais da TV a cabo, telefone e internet caíram. “Liguei para a empresa e eles afirmaram que o problema estava acontecendo no Bairro Tirol e que iria resolver. Esperei duas horas e nada. Fui até o vizinho, que também é cliente da mesma empresa, e tudo estava normal. Voltei a ligar, e na vigésima ligação falaram que meu contrato tinha sido cancelado. Porém, não tenho débito nenhum e não autorizei ninguém a fazer isso. Eles não souberam me dizer porque fizeram o cancelamento”, explicou a cliente.

Na manhã do dia seguinte, um técnico da empresa chegou até a residência, localizada na Rua Aristides Lisboa. “O homem chegou aqui por volta das 9h dizendo que iria fazer uma religação. Ele entrou na minha casa, não deu bom dia nem nada, sentou na mesa da sala e ligou para o supervisor. Ficou meia hora conversando. Depois, pediu para eu ligar para a Net e solicitar a mudança de status para ativo. Em seguida, voltou a ligar para o supervisor”, diz Analice.

Foi neste momento, que os ânimos ficaram exaltados. De acordo com a moradora, o homem, identificado apenas como Alex, como consta no boletim de ocorrência, afirmou que não iria realizar o serviço porque o status não tinha sido alterado. “Ele começou a falar que trabalhar no sábado era ruim, que trabalhar para pobre é uma desgraça e que estava cansado disso. Minha mãe, que já tem mais de 60 anos, tentou acalmá-lo, e falou para ele trabalhar com amor. Ele virou para ela e foi para dar um soco nela. Eu entrei na frente e acabei atingida no rosto”, conta a moradora.

Analice afirma que depois do golpe, pegou o celular para poder fotografar o crachá do homem. Quando se aproximou, foi jogada no chão e teve a cabeça e costas chutadas. O agressor ainda atirou o celular dela na parede. “Minha mãe ficou olhando e não teve reação nenhum. Apenas chorou e me ajudou a levantar quando o técnico fugiu”, diz.

O funcionário fugiu depois das agressões. A Polícia Militar (PM) foi chamada e fez buscas na região. Porém, ele não foi encontrado. A moradora foi socorrida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para o Hospital João XXIII, onde ficou em observação até o dia seguinte.

A moradora fez um boletim de ocorrência e passou por exames de corpo de delito. “Esses técnicos tem acesso a casa de qualquer pessoa e não sabemos se a índole deles são ruins. Vou entrar com um processo contra a empresa porque acho que não é assim que se trata o ser humano”, comentou. Segundo ela, uma gerente da Net entrou em contato para prestar auxílio. “Estou desconfiada de tudo. Não estou atendendo as ligações da empresa. Estou com medo de abrir a residência até para o medidor de água e luz.

Investigações
O caso está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Polícia do Barreiro. De acordo com a Polícia Civil, o delegado Jonas Pavan quem ficará responsável pelo caso. O técnico da empresa de telecomunicações também fez um boletim de ocorrência alegando que foi agredido pela moradora. Foram entregues pedidos de exame de delito para os envolvidos.

O em.com.br entrou em contato com a assessoria de imprensa da Net que ficou de dar um posicionamento sobre o caso ainda nesta terça-feira.

A denúncia foi enviada por meio do WhatsApp do Jornal Estado de Minas. Se tiver informações , flagras de ocorrências ou sugestões de pauta pode enviar para o número 8502-4023


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