Registros de ocorrência feitos pela Polícia Rodoviária Federal são categóricos ao mostrar a desatenção de motoristas como fator determinante nos acidentes em BRs, e os agentes da corporação estão seguros de que o celular é um dos grandes vilões desse tipo de infração. Porém, flagrar esse tipo de irregularidade nas rodovias ainda é um problema para a corporação. Diferentemente do meio urbano, em que o motorista para em semáforos ou em congestionamentos e nem percebe a presença do agente de fiscalização, na estrada o condutor geralmente identifica o policial em um ponto fixo distante e interrompe o uso do celular antes de ser flagrado.
Quando a prática resulta em acidente, também há dificuldades para comprovar que a causa tenha sido o uso do aparelho. “Infelizmente, não conseguimos quantificar todos os acidentes que tenham sido provocados por esse motivo, visto que não há provas na maior parte dos casos. Mas, com certeza, seria um número elevadíssimo”, afirma o policial Fábio Jardim, da assessoria de comunicação da PRF. “O uso do celular ao volante pode ser comparado à ingestão de bebidas alcoólicas e aumenta, em oito vezes, o risco de o motorista se envolver em um acidente”, alerta.
Presidente da Associação Mineira de Medicina de Tráfego (Abramet), o médico Fábio Nascimento faz um alerta sobre o uso de celulares ao volante: ele explica que, comprovadamente, a mente humana não faz duas coisas ao mesmo tempo com a devida atenção. “Dirigir é um ato complexo. O cérebro tem que dar conta do funcionamento de pedais e outros comandos do veículo, além dos desafios que aparecem no trânsito. A tudo isso, se acrescenta o rádio, a conversa dentro do carro e, por fim, o celular. Essas interferências atrapalham o cérebro de priorizar o que é primordial, que é a direção”, afirma o médico.
Em tempos de febre das redes sociais, o especialista defende a necessidade de campanhas educativas maciças para conscientização dos motoristas sobre os perigos do uso do celular ao volante, ameaças que são aumentadas nas estradas. Já a PRF sugere mudanças na legislação. “Do mesmo modo que endureceram as multas para as ultrapassagens irregulares nas estradas, é preciso rever a lei que pune uso de celular ao voltante, na cidade ou na rodovia. Os motoristas estão correndo cada vez mais, o que potencializa o risco e a gravidade das batidas, em casos de desatenção”, diz o policial Fábio Jardim.
Quando a prática resulta em acidente, também há dificuldades para comprovar que a causa tenha sido o uso do aparelho. “Infelizmente, não conseguimos quantificar todos os acidentes que tenham sido provocados por esse motivo, visto que não há provas na maior parte dos casos. Mas, com certeza, seria um número elevadíssimo”, afirma o policial Fábio Jardim, da assessoria de comunicação da PRF. “O uso do celular ao volante pode ser comparado à ingestão de bebidas alcoólicas e aumenta, em oito vezes, o risco de o motorista se envolver em um acidente”, alerta.
Presidente da Associação Mineira de Medicina de Tráfego (Abramet), o médico Fábio Nascimento faz um alerta sobre o uso de celulares ao volante: ele explica que, comprovadamente, a mente humana não faz duas coisas ao mesmo tempo com a devida atenção. “Dirigir é um ato complexo. O cérebro tem que dar conta do funcionamento de pedais e outros comandos do veículo, além dos desafios que aparecem no trânsito. A tudo isso, se acrescenta o rádio, a conversa dentro do carro e, por fim, o celular. Essas interferências atrapalham o cérebro de priorizar o que é primordial, que é a direção”, afirma o médico.
Em tempos de febre das redes sociais, o especialista defende a necessidade de campanhas educativas maciças para conscientização dos motoristas sobre os perigos do uso do celular ao volante, ameaças que são aumentadas nas estradas. Já a PRF sugere mudanças na legislação. “Do mesmo modo que endureceram as multas para as ultrapassagens irregulares nas estradas, é preciso rever a lei que pune uso de celular ao voltante, na cidade ou na rodovia. Os motoristas estão correndo cada vez mais, o que potencializa o risco e a gravidade das batidas, em casos de desatenção”, diz o policial Fábio Jardim.