Foram seis horas de muita apreensão, em que o dentista Clóvis Antônio Charles, de 38 anos, temia pelo pior, desde que seu filho, Pedro Lucas, de 11, sumiu de casa no fim da tarde da terça-feira. “Pensei o pior, já que ouvimos tanto falar em sequestro de criança para tráfico de órgãos. O alívio veio quando fiquei sabendo que o Pedrão estava no Bairro Lagoa e que sua bicicleta estava na casa de um coleguinha”, contou aliviado o dentista.
O drama de Clóvis teve início momentos depois que saiu de casa para entregar uns documentos num escritório. “Minha filha, a Sara, de 13 anos, ligou desesperada dizendo que o Pedro tinha desparecido com a bicicleta. Achei que ele poderia ter sido raptado e, imediatamente fizemos cartazes com fotos e espalhamos no bairro, ligamos para polícia e divulgamos o desaparecimento na rede social. Entramos em desespero e em pouco tempo dezenas de pessoas estavam nos ajudando, até que por volta das 22h militares ligaram e disseram que o haviam encontrado”, recordou.
Para o dentista, a situação não caminhou por um desfecho trágico por intervenção divina. “Foi Deus que colocou anjos para amparar o Pedro”, disse ele se referindo a um adolescente de 16 anos que fez um macarrão instantâneo para o menino e arrumou um abrigo numa casa abandonada para que ele passasse a noite. O jovem, porém, ao tomar conhecimento de que policiais procuravam pelo garoto, procurou os militares e os levaram ao local.
Para Clóvis, seu filho teria saído de casa chateado por ter sido repreendido. Pedro conta que planejou sua fuga, levando até mesmo roupa de frio para passar a noite fora. “Eu esperei meu pai sair para ir embora. Segui sem rumo até que encontrei uns meninos jogando bola no Lagoa. Um deles guardou a bicicleta para mim e o mais velho se propôs a me ajudar, arrumando um local para ficar, água, comida e até um facão”. Depois do susto, o menino que não consegue explicar o que o levou a sair de casa, disse que estava arrependido. “Eu ia voltar no dia seguinte. Ia ficar só à noite fora de casa. Mas não faria isso de novo, pois vi como meus pais sofreram. Estou arrependido”, afirmou.
Em sua aventura, Pedro sofreu um pequeno ferimento no joelho, que disse ter sido de uma queda da bicicleta. Demonstrando ainda um ar de inocência, ele parece não entender o tamanho do risco que correu. O menino apenas reconhece que deu sorte de encontrar um grupo de garotos que o ajudaram. Para Clóvis, o momento agora será de diálogo e cuidados de não deixar seu filho desacompanhado nem por poucos minutos. “O Pedrão nasceu de novo. Normalmente ele nunca fica longe de mim ou de minha mulher. Sai por poucos minutos e o deixei acompanhado da irmã, que num rápido descuido não o viu sair. Depois desse susto, estaremos bem mais alertas”, pontuou o dentista.
O drama de Clóvis teve início momentos depois que saiu de casa para entregar uns documentos num escritório. “Minha filha, a Sara, de 13 anos, ligou desesperada dizendo que o Pedro tinha desparecido com a bicicleta. Achei que ele poderia ter sido raptado e, imediatamente fizemos cartazes com fotos e espalhamos no bairro, ligamos para polícia e divulgamos o desaparecimento na rede social. Entramos em desespero e em pouco tempo dezenas de pessoas estavam nos ajudando, até que por volta das 22h militares ligaram e disseram que o haviam encontrado”, recordou.
Para o dentista, a situação não caminhou por um desfecho trágico por intervenção divina. “Foi Deus que colocou anjos para amparar o Pedro”, disse ele se referindo a um adolescente de 16 anos que fez um macarrão instantâneo para o menino e arrumou um abrigo numa casa abandonada para que ele passasse a noite. O jovem, porém, ao tomar conhecimento de que policiais procuravam pelo garoto, procurou os militares e os levaram ao local.
Para Clóvis, seu filho teria saído de casa chateado por ter sido repreendido. Pedro conta que planejou sua fuga, levando até mesmo roupa de frio para passar a noite fora. “Eu esperei meu pai sair para ir embora. Segui sem rumo até que encontrei uns meninos jogando bola no Lagoa. Um deles guardou a bicicleta para mim e o mais velho se propôs a me ajudar, arrumando um local para ficar, água, comida e até um facão”. Depois do susto, o menino que não consegue explicar o que o levou a sair de casa, disse que estava arrependido. “Eu ia voltar no dia seguinte. Ia ficar só à noite fora de casa. Mas não faria isso de novo, pois vi como meus pais sofreram. Estou arrependido”, afirmou.
Em sua aventura, Pedro sofreu um pequeno ferimento no joelho, que disse ter sido de uma queda da bicicleta. Demonstrando ainda um ar de inocência, ele parece não entender o tamanho do risco que correu. O menino apenas reconhece que deu sorte de encontrar um grupo de garotos que o ajudaram. Para Clóvis, o momento agora será de diálogo e cuidados de não deixar seu filho desacompanhado nem por poucos minutos. “O Pedrão nasceu de novo. Normalmente ele nunca fica longe de mim ou de minha mulher. Sai por poucos minutos e o deixei acompanhado da irmã, que num rápido descuido não o viu sair. Depois desse susto, estaremos bem mais alertas”, pontuou o dentista.
Veja o depoimento do pai de Pedro Lucas
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