Belo Horizonte conseguiu bater 9 das 15 metas locais estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, no programa Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). Entre os pontos positivos, está erradicação da extrema pobreza e a fome, à mortalidade infantil e ao saneamento. Os desafios para a capital mineira serão reverter a propagação do HIV/ AIDS, garantir a sustentabilidade ambiental e a mobilidade sustentável. Os resultados foram apresentados pelo Prefeitura nesta quarta-feira.

Das metas estipuladas pela ONU, BH conseguiu reduzir pela metade a proporção da população abaixo da linha de pobreza, 15,3% das pessoas viviam abaixo da linha da pobreza em 1991 na capital mineira. Este índice representava 6,2% em 2010. A mortalidade infantil a meta vai até 2015. O município já conseguiu reduzir o número de óbitos de menores de 1 ano, por mil nascidos vivos, de 34,6 em 1993 para 9,7 em 2013, superando a meta estabelecida de 11,5.

A meta também foi batida em relação ao saneamento, a cidade conseguiu reduzir a proporção da população sem acesso permanente e sustentável a água potável e esgotamento sanitário. O índice saiu de atingiu 98% e 95,7%, respectivamente. A proporção dos moradores atendidos por serviços de coleta de resíduos domiciliares chegou a 99,1%.

Outros objetivos ainda são desafios. Em relação ao combate ao HIV/Aids, a malária e outras doenças, o estudo aponta que a incidência do HIV não apresenta queda. Ressalta, que houve redução no número de óbitos e quedas das internações hospitalares. A meta de deter ou reverter a propagação de outras doenças até 2015, também não foi cumprida. De acordo com o estudo, os recorrentes surtos de dengue, incidência de leishmaniose visceral e mortalidade por tuberculose não apresentam clara tendência de queda. .