A subsecretaria de Administração Prisional (Suapi) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) está mais uma vez sem titular. Ontem, o subsecretário, coronel reformado da PM Edilson Ivair Costa, foi exonerado do cargo, menos de dois meses depois de sua posse, em julho, no lugar do procurador de Justiça Antônio de Padova Marchi Júnior, exonerado naquele mês.
Segundo fontes ligadas à Seds, Edilson Ivair teria pedido para deixar a pasta por não se adaptar ao ambiente de trabalho, “por ele ser mais operacional e mais de rua”. Até recentemente, o coronel comandou a 18ª Região da Polícia Militar, responsável pela segurança de 55 cidades no Sul de Minas. Em 23 de junho, foi transferido compulsoriamente para a reserva da Polícia Militar, após 30 anos de serviço.
Na manhã de ontem, Edilson Ivair reuniu sua equipe, agradeceu a todos, incluindo o secretário da Seds, Bernardo Santana, e o governador Fernando Pimentel. Disse que estava saindo por “questão pessoal”. Outra fonte informou que o coronel andava exigindo demais dos agentes penitenciários, querendo, inclusive, que eles andassem fardados.
No entanto, de acordo com a Seds, a saída do coronel Edilson Ivair Costa foi pedida pelo próprio secretário, que alegou “motivo de foro íntimo”. Em nota, a secretaria disse que busca um novo nome para a chefia da subsecretaria que e “informará à população assim que houver alguma definição”.
Em 7 de julho, o procurador de Justiça Antônio de Padova deixou o cargo, num movimento precedido por críticas às nomeações para cargos estratégicos no sistema prisional. Ele foi o autor de uma carta que começou a circular dois meses de sua saída nas redes sociais, em que apontava riscos do apadrinhamento político num sistema prisional que enfrenta superlotação.
INTERFERÊNCIAS A saída Padova foi acompanhada pela de outros integrantes de sua equipe. Ele alegou interferências em sua pasta de setores da base governista, sem citar nomes. O procurador, que contava com o apoio das entidades ligadas aos direitos humanos e penitenciários, não quis entrar em detalhe sobre de onde partiram as pressões.
À época, também pediu exoneração o superintendente de Articulação Institucional de Gestão de Vagas, Rodrigo Machado de Andrade, que ocupava um dos postos alvo de disputas dentro da Secretaria, pois por ele passam todas as decisões sobre remanejamento de vagas de presos em todo o estado. (Com JVH)
Segundo fontes ligadas à Seds, Edilson Ivair teria pedido para deixar a pasta por não se adaptar ao ambiente de trabalho, “por ele ser mais operacional e mais de rua”. Até recentemente, o coronel comandou a 18ª Região da Polícia Militar, responsável pela segurança de 55 cidades no Sul de Minas. Em 23 de junho, foi transferido compulsoriamente para a reserva da Polícia Militar, após 30 anos de serviço.
Na manhã de ontem, Edilson Ivair reuniu sua equipe, agradeceu a todos, incluindo o secretário da Seds, Bernardo Santana, e o governador Fernando Pimentel. Disse que estava saindo por “questão pessoal”. Outra fonte informou que o coronel andava exigindo demais dos agentes penitenciários, querendo, inclusive, que eles andassem fardados.
No entanto, de acordo com a Seds, a saída do coronel Edilson Ivair Costa foi pedida pelo próprio secretário, que alegou “motivo de foro íntimo”. Em nota, a secretaria disse que busca um novo nome para a chefia da subsecretaria que e “informará à população assim que houver alguma definição”.
Em 7 de julho, o procurador de Justiça Antônio de Padova deixou o cargo, num movimento precedido por críticas às nomeações para cargos estratégicos no sistema prisional. Ele foi o autor de uma carta que começou a circular dois meses de sua saída nas redes sociais, em que apontava riscos do apadrinhamento político num sistema prisional que enfrenta superlotação.
INTERFERÊNCIAS A saída Padova foi acompanhada pela de outros integrantes de sua equipe. Ele alegou interferências em sua pasta de setores da base governista, sem citar nomes. O procurador, que contava com o apoio das entidades ligadas aos direitos humanos e penitenciários, não quis entrar em detalhe sobre de onde partiram as pressões.
À época, também pediu exoneração o superintendente de Articulação Institucional de Gestão de Vagas, Rodrigo Machado de Andrade, que ocupava um dos postos alvo de disputas dentro da Secretaria, pois por ele passam todas as decisões sobre remanejamento de vagas de presos em todo o estado. (Com JVH)