Minas Gerais apresenta baixa vulnerabilidade social. O Índice de Vulnerabilidade Social (IVS), construído a partir de indicadores do Atlas do Desenvolvimento Humano (ADH) foi divulgado nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Porém, os dados não são tão favoráveis. Na Região Sudeste, 30 municípios apresentaram alta vulnerabilidade social, o que corresponde a 1,8% do total. Todas as cidades são mineiras, da Região Norte. Destaque negativo ficou para Setubinha, que apresentou os maiores índices.
O estudo foi realizado em todos os 5.565 municípios brasileiros. Para calcular o IVS é medido 16 indicadores em três dimensões, infraestrutura urbana, capital humano e renda e trabalho. A comparação foi realizada entre 2000 e 2010. Para cada ponto avaliado é dada uma nota. Entre 0 e 0,200, considera-se que possuem muito baixa vulnerabilidade social, 0,201 e 0,300, indicam baixa vulnerabilidade, 0,301 e 0,400 média vulnerabilidade, 0,401 e 0,500 alta vulnerabilidade e valor entre 0,501 e 1 indica que o município possui muito alta vulnerabilidade.
O Brasil teve um balanço positivo em relação ao IVS. Em 2000, o país apresentava IVS igual a 0,446, que equivale a alta vulnerabilidade. Dez anos depois, foi reduzido para 0,326 na faixa do médio. Minas Gerais também apresentou evolução, saiu de 0,403, que é alta vulnerabilidade, para 0,282, que corresponde a baixa vulnerabilidade. Entre os índices de destaques, estão a diminuição de mortalidade infantil e do analfabetismo.
Em relação aos estados que compõem a região Sudeste, MG tem o segundo IVS, ficando atrás apenas do Espírito Santo. São Paulo é o terceiro e por último o Rio de Janeiro. A maior parte dos municípios do Sudeste está concentrada na faixa de baixa vulnerabilidade social, entre elas, as capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Vitória é a única na faixa de muito baixa vulnerabilidade social.