Passageiros do Move registraram, no fim da tarde desta quarta-feira, o segundo caso de uma mulher ferida ao desembarcar de ônibus na Grande BH. O acidente ocorreu no fim da tarde, quando uma passageira foi empurrada durante o desembarque, caiu e prendeu a perna entre o veículo e a estrutura da estação Morro Alto, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Familiares da vítima reclamaram do tratamento dos funcionários da estação e da demora no socorro.
Segundo Ariane Brito dos Santos, de 23 anos, sua tia teve suspeita de fratura e diversas escoriações na perna esquerda. Antônia Maria Fonseca Santos, de 54, voltava da capital na linha 500 (Terminal Morro Alto/Belo Horizonte - Direta). Quando o coletivo parou na estação, ela foi empurrada por outra passageira e caiu. Antônia Maria ficou por quase quatro horas deitada no chão, esperando atendimento.
"Os outros passageiros é que tiveram que ajudar. Nenhum funcionário quis saber dela, falando que não era responsabilidade deles", disse Ariane, que ainda contou ter ouvido pessoas que estavam na estação dizerem que o veículo parou mais distante do que de costume. "Nem arrumaram um lugar para ela ficar mais confortável. Ficaram lá, olhando", reclama.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem, a situação será apurada com os funcionários da estação e na própria Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). "Os funcionários são orientados a analisar o ocorrido e ajudar, se possível, no caso. Isso também depende da complicação e da pressão no atendimento", afirma o assessor do DER Miguel Stanislau.
Os familiares de Antônia Maria se revoltaram com a demora no atendimento. "Nos ligaram às 17h15, dizendo o que tinha acontecido. Chegamos uma hora depois e ainda tivemos que esperar mais quase três horas, com ela sentindo dores. Ela tem um problema nos rins, não aguentou e urinou na roupa. É um absurdo", relata Ariane, revoltada com a situação.
Ainda de acordo com a sobrinha da vítima, uma técnica em enfermagem que desembarcou na estação realizou o primeiro atendimento e só depois de cerca de quatro horas, uma ambulância chegou ao local para o resgate. "Só apareceram depois que gritamos e ameaçamos quebrar alguma coisa. Aí ligaram para a polícia", disse ela, revelando que também pediu que um boletim de ocorrência fosse registrado sobre o episódio.
Antônia Maria foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento, em Vespasiano, e aguardava atendimento de um ortopedista até as 22h de ontem. Na unidade, os funcionários diziam que os profissionais que poderiam atendê-la já haviam ido embora e que não tem havia especialista de plantão. As secretarias de Estado de Saúde (SES) e Municipal de Saúde não atenderam as ligações do em.com.br.
Outro caso
No início da tarde desta quarta-feira, uma professora aposentada de 60 anos havia sido encaminhada a um hospital com suspeita de fratura no joelho e escoriações na perna direita, depois de desembarcar de um coletivo que fazia a linha 63 (Estação venda Nova/Lagoinha) e ter a perna presa pela porta de vidro da estação Santa Rosa, que fica na Avenida Antônio Carlos, em frente ao Shopping Pampulha Mall.
Segundo Ariane Brito dos Santos, de 23 anos, sua tia teve suspeita de fratura e diversas escoriações na perna esquerda. Antônia Maria Fonseca Santos, de 54, voltava da capital na linha 500 (Terminal Morro Alto/Belo Horizonte - Direta). Quando o coletivo parou na estação, ela foi empurrada por outra passageira e caiu. Antônia Maria ficou por quase quatro horas deitada no chão, esperando atendimento.
"Os outros passageiros é que tiveram que ajudar. Nenhum funcionário quis saber dela, falando que não era responsabilidade deles", disse Ariane, que ainda contou ter ouvido pessoas que estavam na estação dizerem que o veículo parou mais distante do que de costume. "Nem arrumaram um lugar para ela ficar mais confortável. Ficaram lá, olhando", reclama.
De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem, a situação será apurada com os funcionários da estação e na própria Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). "Os funcionários são orientados a analisar o ocorrido e ajudar, se possível, no caso. Isso também depende da complicação e da pressão no atendimento", afirma o assessor do DER Miguel Stanislau.
Os familiares de Antônia Maria se revoltaram com a demora no atendimento. "Nos ligaram às 17h15, dizendo o que tinha acontecido. Chegamos uma hora depois e ainda tivemos que esperar mais quase três horas, com ela sentindo dores. Ela tem um problema nos rins, não aguentou e urinou na roupa. É um absurdo", relata Ariane, revoltada com a situação.
Ainda de acordo com a sobrinha da vítima, uma técnica em enfermagem que desembarcou na estação realizou o primeiro atendimento e só depois de cerca de quatro horas, uma ambulância chegou ao local para o resgate. "Só apareceram depois que gritamos e ameaçamos quebrar alguma coisa. Aí ligaram para a polícia", disse ela, revelando que também pediu que um boletim de ocorrência fosse registrado sobre o episódio.
Antônia Maria foi encaminhada à Unidade de Pronto Atendimento, em Vespasiano, e aguardava atendimento de um ortopedista até as 22h de ontem. Na unidade, os funcionários diziam que os profissionais que poderiam atendê-la já haviam ido embora e que não tem havia especialista de plantão. As secretarias de Estado de Saúde (SES) e Municipal de Saúde não atenderam as ligações do em.com.br.
Outro caso
No início da tarde desta quarta-feira, uma professora aposentada de 60 anos havia sido encaminhada a um hospital com suspeita de fratura no joelho e escoriações na perna direita, depois de desembarcar de um coletivo que fazia a linha 63 (Estação venda Nova/Lagoinha) e ter a perna presa pela porta de vidro da estação Santa Rosa, que fica na Avenida Antônio Carlos, em frente ao Shopping Pampulha Mall.